Vendas de artigos da Copa seguem tímidas em PP

 Ruas da cidade ganharam cores verde, amarela e azul, mas ambulantes relatam queda nas vendas de produtos

Esportes - GABRIEL BUOSI

Data 17/06/2018
Horário 05:53
José Reis: Ruas de Presidente Prudente ganharam novas cores nos últimos dias
José Reis: Ruas de Presidente Prudente ganharam novas cores nos últimos dias

A seleção brasileira entra em campo hoje pela primeira vez na Copa do Mundo, que ocorre na Rússia, e tem como adversário, a partir das 15h, a seleção da Suíça, pelo grupo E. Como de costume, as ruas de Presidente Prudente ganharam novas cores, verde, amarela e azul, a partir dos diversos produtos temáticos e que ajudam a galera a entrar no clima esportivo. Em uma volta ontem pelo município, a reportagem encontrou moradores ansiosos e na procura por preços atrativos de camisetas, mas, por outro lado, viu também ambulantes que vieram de São Paulo para comercializar os produtos, que, segundo eles, tiveram diminuição nas vendas se comparado com a última Copa do Mundo.

O instalador de sistemas, mas ambulante durante o período de jogos, Anderson dos Santos, 39 anos, saiu da capital paulista e chegou à capital do oeste paulista há exatamente uma semana. Questionado sobre o motivo de escolher a cidade, ele relata ter vindo na última competição em caráter mundial, o que gerou uma boa renda e expectativa de retorno. “Mesmo com os melhores pensamentos, as compras ainda não reagiram como esperávamos. Se eu for comparar este mesmo período com a última vez que vim, a queda fica em torno dos 80%, mas, como amanhã [hoje] a seleção joga, pode ser que a situação melhore”, salienta.

No ponto dele, que fica em frente ao Auto Posto Rodotruck Lar dos Meninos, as peças que mais saem são as camisetas amarelas infantis, e os preços gerais variam de R$ 50 a R$ 70. “Fico aqui todos os dias das 8h às 19h e a intenção é vender, ao término da Copa, 1,5 mil unidades. Amanhã [hoje] tem jogo, também sou brasileiro e vou parar um pouco para acompanhar”, lembra.

O técnico em Química, Alicio Nonato da Silva, 45 anos, também saiu da capital para vender os produtos no interior paulista, sendo que chegou em Presidente Prudente na quinta-feira. A intenção do vendedor é a de ficar na cidade até o dia 30 de junho e escolha do local se deu pela experiência que teve nas últimas duas copas. “Precisamos arrumar um jeito de investir e ganhar dinheiro. As vendas estão menores do que as competições anteriores, 40% a menos, mas já vendi umas 400 unidades desde que cheguei”. Os preços no ponto, que fica próximo ao Cristo Redentor, na Avenida Manoel Goulart, variam de R$ 40 a R$ 80.

 

Caça aos produtos

O funcionário público, José Luís Maino, 48 anos, chegou decidido a comprar uma camiseta para a filha de 11 anos, que foi exigente no pedido. “Preciso voltar para casa com uma peça que tenha o nome do Neymar nas costas. Eu não ligo muito para isso, mas é uma tradição”. Para curtir o jogo de hoje, José vai reunir a família na casa do pai para um almoço com a galera.

Já a auxiliar de enfermagem, Vanessa Suguyama, 33 anos, mesmo com a vontade de levar uma peça para casa, preferiu pesquisa um pouco mais, já que avalia os preços como “salgados”. “É a primeira vez que vim procurar as peças, para entrar no clima. Prefiro não levar agora, mas talvez até amanhã [hoje] eu encontre”. Com a família, Vanessa curtirá o jogo de hoje com a companhia também dos amigos e um bom churrasco.  

 

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