Por meio da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), a Prefeitura de Presidente Prudente atualizou os casos de dengue na cidade. Ao todo, foram contabilizados 84, sendo 71 autóctones, ou seja, contraídos no município, e outros 13 importados, vindos de outras localidades.
De acordo com a municipalidade, se comparada a municípios menores, como Presidente Epitácio, que registra 102; Pirapozinho, 101; e Dracena, 116, a “situação em Prudente aparentemente está tranquila”. E ainda nas comparações, a cidade aparece na contramão de outras cidades do Estado, como Araraquara (PR), que já contabiliza 2.820 registros positivos e tem número semelhante de habitantes, Bauru (SP) e São José do Rio Preto (SP), que têm 5.745 e 3.313 catalogações, respectivamente.
Mas embora os números evidenciem que a situação em Prudente esteja distinta em relação aos demais municípios, a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, garante que não se deve deixar de tomar os cuidados necessários. “Mesmo apresentando poucos registros, não estamos confortáveis com a situação. O Governo está preparando um plano estratégico de mobilização. Queremos envolver toda sociedade”, informa.
Elaine ainda garante que os registros de casos positivos podem aumentar. “Estamos tratando de um mosquito [Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya], não podemos ficar tranquilos. Mesmo porque, o isolamento viral de Prudente ainda não saiu, não sabemos qual tipo de vírus circula na cidade”, pontua.
Tipo 2
Acredita-se que o vírus que esteja circulando em Prudente seja o Tipo 2, de acordo com a diretora, o que tem maior incidência de registros no Estado. Este, como informado por Elaine, circulou no município em 2010, ano que registrou 296 catalogações positivas. Nos outros anos, foi o Tipo 1. “A reintrodução de um novo tipo pode acarretar em casos mais complicados de dengue, pois não estamos imunes a ele. Pedimos que todos estejam em alerta”, revela.
Por fim, a solicitação da VEM aos munícipes são as mesmas, porém destacado pela pasta como importantes. Por exemplo: que fiquem atentos a materiais que possam servir de criadouros para o Aedes, que esses sejam descartados de maneira correta, e que recebam os agentes da vigilância responsáveis pelo trabalho casa a casa.
Com Secom (Secretaria de Comunicação)
