VEM confirma 1º caso de febre chikungunya em Prudente

Registro autóctone, ou seja, contraído no município, é em uma mulher de 45 anos, moradora de um condomínio fechado

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 21/02/2020
Horário 13:59
AgBr - No local da confirmação, a VEM já deu início ao BCC
AgBr - No local da confirmação, a VEM já deu início ao BCC

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), confirmou hoje o primeiro caso de chikungunya neste ano em Presidente Prudente. O registro autóctone, ou seja, contraído no município, é em uma mulher de 45 anos, moradora de um condomínio fechado localizado na área 1, zona sul.

Segundo a VEM, a paciente apresentou sintomas no fim do mês passado e a confirmação da doença foi registrada no final da tarde de ontem. “A paciente está bem e fora de risco”, informa Elaine Bertacco, supervisora do órgão.

Conforme Elaine, o que diferencia a chikungunya da dengue são as dores intensas nas articulações que podem variar de forma leve a intensa. “Inclusive, a pessoa pode ter sequela para o resto da vida, é uma doença mais grave”.

No local da confirmação, a VEM já deu início ao BCC (Bloqueio de Controle de Criadouros) e, após o término deste trabalho, realizará a nebulização. Vale lembrar que o primeiro caso de chikungunya em Prudente foi registrado em 2016. Já em 2017, foram outras quatro confirmações da doença.

 

CASOS DE DENGUE

A Vigilância confirma também outros 52 casos de dengue em Presidente Prudente. Agora, a cidade contabiliza 300 casos positivos. Até o momento, foram 1.888 notificações, sendo que 717 foram descartadas e outras 871 aguardam resultados.

Em relação às áreas, a situação mais crítica permanece na 4. Nesta, que é compreendida por bairros como Planaltina, Cambuci, Itapura, José Rotta, entre outros, são 74 registros. Também com uma situação preocupante tem a área 7. Esta registra 71 confirmações em bairros como Morada do Sol, Belo Galindo, Guanabara, e outros.

Na sequência, tem a área 2, que registra 36 positivos em locais como Santa Paula, Cedral, Cohab, e outros. A área 1 soma contabiliza 32, em bairros como Vale do Sol, Ana Jacinta, Vista do Vale, entre outros; enquanto a área 3, que a Centro Sul, registra 31 casos. Esta é compreendida Colina, São Jorge, Bongiovani, Cinquentenário, e outros;

Há ainda as áreas 5 e 6. A primeira, que é a Centro Norte, registra 28 casos em bairros como a Vila Estádio, Ocidental, Aviação, e outros; enquanto a segunda, que é a Noroeste, contabiliza 25 confirmações em locais como Maré Mansa, São Paulo, Iguaçu, e outros. Por fim, a área 101, que são os distritos, permanece com apenas três casos.

“Os números estão aumentando e com a chegada do carnaval muitas pessoas viajam para outros locais que estão com grande incidência de transmissão. Além disso, antes de viajar, as pessoas devem conferir seus espaços e deixar tudo em ordem, pois o Aedes aegypti [transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya] fica na residência se proliferando e aumentando a infestação. Precisamos que todos façam a vistoria e eliminem recipientes”, orienta Elaine.

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