Veículos são incendiados em Santo Anastácio

Fogo foi ateado em três caminhões e uma kombi em um raio de aproximadamente 500 metros, na madrugada de ontem

REGIÃO - MARIANE GASPARETO

Data 26/11/2017
Horário 02:59
Cedidas/Whatsapp, Ocorrências foram atendidas pelos bombeiros entre 5h e 6h30
Cedidas/Whatsapp, Ocorrências foram atendidas pelos bombeiros entre 5h e 6h30

O Corpo de Bombeiros de Santo Anastácio atendeu a quatro ocorrências de incêndio em veículos, na madrugada de ontem, sendo três caminhões e uma kombi. De acordo com a corporação, ainda é investigado pela Polícia Civil o motivo do incêndio, que aparenta ser criminal e, possivelmente, um ato de vandalismo. Os casos ocorreram em um raio de aproximadamente 500 metros entre 5h e 6h30 aproximadamente.

O fogo foi contido rapidamente, pois o Corpo de Bombeiros foi acionado quando os caminhões e a kombi ainda estavam em “princípio de incêndio”, de modo que as chamas não haviam se alastrado e tomado os veículos por completo. Não houve vítima em nenhuma das ocorrências. As vias na qual eles estavam estacionados foram as ruas: Engenheiro Maylaski, Valter Oto Neves, Piratininga, Fernandes Bermudes, sendo todas em bairros vizinhos, próximos ao centro da cidade.

 

Prejuízo

O policial militar reformado, Claudi José Zanfolin, foi uma das vítimas da ocorrência. Seu veículo, um dos caminhões, estava estacionado próximo à sua residência, quando o fogo foi ateado. “Um vizinho gritou alto e, quando vi, as chamas já tinham se alastrado. Acionei o Corpo de Bombeiros e eles agiram muito rápido”, declara.

O veículo orçado em R$ 15 mil a R$ 20 mil terá um custo de aproximadamente R$ 30 mil para a realização de reparos, valor maior do que o próprio caminhão. Ainda assim, Claudi pretende efetuar o conserto visto que trabalha com mecânica e “economizará” na mão de obra. Ele salienta que não há nenhuma relação entre as vítimas das ocorrências, de modo que a razão do crime não aparenta ser pessoal.

Apesar da tristeza pelo estrago sofrido, Claudi destaca. “Eu fico pensando que a sociedade é responsável de certo modo por essa situação, pois o cidadão que faz isso sem dúvida está revoltado com alguma coisa, e acaba ‘desabafando’ ao tomar uma atitude como essa”, opina.

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