Valéria Kumizaki embarca em busca do sonho olímpico

Classificada desde abril para a final da Premier League, carateca se diz preparada para a sequência

Esportes - JULHIA MARQUETI

Data 12/09/2018
Horário 05:12
Cedida/Valéria Kumizaki - Carateca é a atual primeira colocada no ranking nacional da categoria kumitê sênior feminino
Cedida/Valéria Kumizaki - Carateca é a atual primeira colocada no ranking nacional da categoria kumitê sênior feminino

O primeiro ouro de Valéria Kumizaki, em 2018, conquistado no mês de abril, começa a dar frutos daqui alguns dias. Com a vitória, a prudentina se classificou para a fase final do Karate1 - Premier League, que ocorre entre os dias 14 e 16 deste mês, em Berlim, na Alemanha. A competição é uma das responsáveis por somar pontos ao ranking nacional da CBK (Confederação Brasileira da modalidade) e permitir a chegada dos atletas bem colocados para os Jogos Olímpicos de 2020, de Tóquio. Atual primeira colocada no ranking da categoria kumitê sênior feminino -55kg, com 1416 pontos, a carateca busca permanecer na mesma colocação e ganhar ainda mais experiência.

Segundo Kumizaki, a trajetória dela teve início desde o momento que se classificou, mas o nervosismo começou quando embarcou rumo à Berlim. “É estranho, porque ainda temos dois anos para realmente saber que vou estar lá ou não e, apesar de me encontrar bem fisicamente, psicologicamente, além de bem colocada no ranking nacional, sempre dá um frio na barriga, porque somos muito cobrados por isso, eu mesma me cobro”, declara.

Com a preparação feita juntamente com a seleção do Irã, a carateca afirma que o seu objetivo é sempre buscar os melhores resultados possíveis, independente de quem estiver frente a frente com ela. “Todas as lutas vamos encontrar lutadoras superiores ou inferiores a nós, mas não podemos ficar pensando nisso. Busco acreditar muito em mim, nos treinos que fiz, em todos esses anos que tenho de profissão, sempre querendo bons resultados”, enfatiza.

Buscando participar de sua primeira Olimpíada, a prudentina conta que a vontade de estar presente aumenta a cada dia, mesmo que a idade chegue com a mesma frequência. “Se você me perguntasse há dois anos como eu achava que estaria em 2018, quando começasse a classificação para os Jogos, eu falaria que não estava tão animada, muito por conta da minha idade, estou com 33 agora. Nunca imaginei que estaria em alto nível ainda. Mas isso é muito bom, para me provar que sou capaz de lutar muito ainda, em todos os sentidos. Sigo animada e convencida de que posso estar lá e tenho que seguir com esse pensamento positivo”, conclui.

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