Usuários apontam insegurança na Rua José Claro, na Maristela

Alta velocidade por parte dos motoristas preocupa; Prefeitura de Prudente diz que não recebeu reclamações formais

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 20/01/2019
Horário 08:48
Marcio Oliveira - Via tem maior concentração de veículos, às 8h e às 18h; alta velocidade preocupa usuários
Marcio Oliveira - Via tem maior concentração de veículos, às 8h e às 18h; alta velocidade preocupa usuários

Um acidente na Rua José Claro, na Vila Maristela, em Presidente Prudente, que envolveu duas motos e um caminhão abriu espaço para uma discussão: a insegurança de quem utiliza a via. Na ocasião, um homem ficou ferido e teve de ser encaminhado para o atendimento médico. O descontentamento de usuários da via se refere, sobretudo à imprudência no trânsito.

Em seu perfil no Facebook, O Imparcial registrou na postagem deste registro jornalístico, comentários de diversas pessoas apontando o receio de trafegar pelo trecho, bem como a sinalização de outras ocorrências de acidentes naquela localidade.

Berta Lúcia Guimarães da Silva trabalha em uma mecânica às margens da via. Local, aliás, que atendeu o conserto de uma das motos envolvidas no acidente relatado. Ela diz que o trânsito no local é um problema. De forma detalhada, aponta que a ausência de sinalização mais intensa no local somada ao excesso de velocidade por parte dos motoristas é o que mais incomoda.

“É difícil uma semana que não tenha acidentes, mesmo que não seja grave. Nós, que ficamos o dia todo por aqui, estamos acostumados a ver as coisas que estão acontecendo e até situações sendo evitadas”, completa Berta. Ela diz ainda que uma atenção redobrada é exigida nos horários de maior fluxo, como às 8h e às 18h.

Situação também confirmada por Aline São João de Oliveira, que também trabalha em um comércio de gás no local. “Em alguns momentos, quando chegam caminhões para abastecer, a gente precisa pedir para os carros pararem, porque eles não deixam o veículo adentrar e passam em alta velocidade por aqui”, lamenta.

Diante disso, Aline comenta ainda que chegou a procurar a Semav (Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública) para solicitar um amparo maior, no entanto, não foi atendida. “Algo precisa ser feito, porque é muito perigoso. É uma via estreita, de mão dupla e precisa de uma atenção melhor”, relata.

“Sem reclamações”

Questionada, a Prefeitura informou que, por meio da Semav, formalmente, não recebeu nenhuma reclamação sobre possíveis problemas na via. Caso ocorra, uma equipe será encaminhada até o local para verificar a situação.

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