UPA tem serviço reestruturado para inauguração

Secretaria da Saúde diz que medidas estão sendo pensadas para o funcionamento adequado, que deve iniciar em 26 de maio

PRUDENTE - GABRIEL BUOSI

Data 04/04/2018
Horário 20:35
Marcio Oliveira - UPA teve a inauguração adiada pela Prefeitura no ano passado por déficit orçamentário
Marcio Oliveira - UPA teve a inauguração adiada pela Prefeitura no ano passado por déficit orçamentário

 

A UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) da zona norte de Presidente Prudente, após orientação da Sefin (Secretaria Municipal de Finanças) no ano passado de que a inauguração poderia ser adiada por causa do cenário econômico da época, pode ter uma nova data pra início das operações, sendo que a Secretaria Municipal de Saúde estima que o prédio inicie os atendimentos no dia 26 de maio deste ano. Conforme o responsável pela pasta, Valmir da Silva Pinto, para que o serviço tenha o funcionamento adequado, uma reestruturação no atendimento voltado a urgências e emergências já está sendo montada e pensada pela Prefeitura.

Conforme noticiado por este diário, a administração encerrou o ano de 2017 com déficit orçamentário de R$ 6.392.402,92, o que, dentre outros fatores, fez com que a Sefin atribuísse a defasagem à queda na arrecadação municipal, e alertasse a gestão a não inaugurar a UPA da zona norte. Na mesma época, a reportagem noticiou que Valmir tinha a expectativa de que inauguração da unidade de saúde ocorresse no fim do mês de março, o que não ocorreu. Ontem, por telefone, o secretário de Saúde informou que toda a infraestrutura do local já está pronta, e todos os equipamentos já foram adquiridos e estão em fase de término das instalações.

“O processo licitatório é muito complexo, visto que foram cerca de mil equipamentos adquiridos, desde agulhas até aparelhos complexos. Com o término das instalações, que foram prejudicadas por causa de algumas entregas de fornecedores, temos um novo possível dia para a inauguração, que deve ocorrer no dia 26 de maio deste ano. É o que desejamos e temos trabalhado em tanto”, informa Valmir.

O responsável pela pasta lembra que a manutenção da UPA foi um dos fatores para o atraso na entrega, visto que o custeio do prédio fica em torno de R$ 800 mil ao mês, valor que vai desde o pagamento do pessoal, despesas com manutenção e medicamentos. Ele lembra que a escolha da administração por adiar a entrega pode ser vista como positiva, uma vez que a medida se deu para que fosse entregue um serviço de qualidade e que pudesse ser mantido com tranquilidade.

Dentre as duas medidas divulgadas pelo secretário na entrevista de ontem, estão o plano de reestruturação na rede de urgência e emergência da unidade, que, segundo ele, não pode ser apresentado ainda, mas deve promover melhores condições no atendimento e resolutividade dos problemas encontrados. Além disso, ele retoma uma polêmica que tomou os últimos dias a cidade de Prudente, o reajuste da CIP (Contribuição de Iluminação Pública). Para ele, a atual arrecadação que traz um déficit orçamentário na Prefeitura e, se reajustada, poderá auxiliar a manter o caixa da UPA. Tal situação já foi noticiada por este diário.

Por fim, Valmir faz um apelo para que a população entenda o funcionamento da UPA, que, segundo ele, não é lugar para acompanhamentos médicos e sim atendimentos de urgência, como um pronto-socorro. “O atendimento é exclusivo para aquelas situações de emergência. A UPA não é um posto de saúde, por isso, em alguns casos, há a demora nos atendimentos simples, pois temos a prioridade no atendimento, que se torna prejudicado com a falta de compreensão sobre o funcionamento das unidades de saúde”.

 

 

 

 

 

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