Triatletas da Winner encaram Ironman em Alagoas

Ao todo, dez representantes da equipe estão em Maceió para participar de uma das principais provas do calendário do triatlo brasileiro e até da América Latina

Esportes - OSLAINE SILVA

Data 03/08/2019
Horário 06:28
Cedidas/Thiago Machado - Equipe da Academia Winner está em Maceió, onde dez deles competem no Ironman 70.3
Cedidas/Thiago Machado - Equipe da Academia Winner está em Maceió, onde dez deles competem no Ironman 70.3

Dez triatletas da Academia Winner, de Presidente Prudente, nadam, pedalam e correm pelo Ironman 70.3, em Maceió (AL), amanhã. São eles: Gustavo Akashi, na categoria 25 a 29 anos; Marcelo Maehara, Leandro Cruz, Thiago Machado, Edgar Yui e Luiz Henrique Almeida, pela 35 a 39; Aldemir Montanhei (45 a 49); Mariana Clara (25 a 29); Simone Noronha (35 a 30) e o proprietário da academia, Paulo Leite (50 a 54).

Segundo o técnico, essa etapa do circuito Mundial da prova de Meio Ironman é uma das principais provas do calendário do triatlo brasileiro e até da América Latina. Ele menciona que essa turma que está lá é bem heterogênea, com atletas que farão a distância pela primeira vez, além de outros que já têm bastante experiência, como Thiago Machado, por exemplo, que segundo Paulo é um dos atletas que tem chances concretas de conseguir uma vaga para o Mundial de 70.3, que ocorre na Nova Zelândia, no ano que vem.

O técnico frisa que embora esse não seja o alvo, Thiago Machado tem essa grande chance. “Estamos, inclusive, no ciclo de preparação dele para o Ironman Full, que é o dobro dessa distância e será realizado em Florianópolis [SC], em 2020, para tentar uma vaga em Kona, no Havaí. Outro exemplo é o Gustavo Akashi, que sem dúvida nenhuma, está hoje entre os top 50 nadadores do Brasil”, comenta o proprietário da Winner.

Quanto aos que estão começando, Paulo diz que eles vêm passando por um ciclo de preparação há seis meses, sendo orientados quatro vezes por semana por ele, com base numa planilha rigorosa prescrita a cada quatro semanas, divididas em blocos de treinamentos progressivos que culminam com a semana da prova.

De olho

Focado para tentar a vaga para o Mundial em 2020, Thiago Machado, que é funcionário na Desfran Construcenter, em Presidente Venceslau, e proprietário da Barbearia Machado, diz que as expectativas para a grande prova de amanhã são as melhores. “Com a proteção de Deus torcemos para que seja uma prova tranquila e com segurança. Vamos tentar colocar em prática tudo o que foi passado por nosso técnico Paulo Leite. Minha marca para amanhã é tentar fazer a prova abaixo de 4min30s. Caso eu consiga uma boa classificação amanhã, tem a vaga do Mundial 70.3 na Nova Zelândia”, expõe o triatleta, que tinha também como objetivo participar da prova dos Estados Unidos, mas deve ficar de fora por conta do investimento elevado.

Na rotina de treinos, o atleta se dedica duas vezes ao dia, intercalando as modalidades e seguindo a planilha do técnico. “Em provas de longas distâncias é primordial que a mente esteja conectada com o corpo, pois quando este começa a sentir dores e os desafios, com a mente boa todas sensações de desistência vão embora e faz com que o atleta cruze a linha de chegada”, comenta o venceslauense.

Desafio

A paixão de Thiago Machado pelo ciclismo surgiu, conforme ele conta, através de alguns testes que ele fez na Unesp (Universidade Estadual Paulista), para uma pesquisa de doutorado. Ele diz que descobriu que tinha resistência e decidiu implantar duas novas modalidades, adentrando então no triatlo, com amigos de Venceslau o convidando para pedalar, pois ele vinha do ciclismo e mountain bike. Perguntado qual o principal desafio de um atleta, ele responde que é o período de preparação. “Sentado um dia com o Paulo conversando ele me disse: ‘Thiago, Ironman é como o bolo de festa. Você prepara a massa, o recheio, a cobertura e o Ironman é apenas a cereja’”, ressalta o triatleta.

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