TCE fiscaliza nove escolas na região

Intenção, conforme informações do órgão estadual, foi verificar o fornecimento e entrega de materiais, livros didáticos e uniformes

REGIÃO - THIAGO MORELLO

Data 07/05/2018
Horário 20:15
TCE-SP - Órgão verificou o fornecimento e entrega de materiais, livros didáticos e uniformes
TCE-SP - Órgão verificou o fornecimento e entrega de materiais, livros didáticos e uniformes

No dia 26 de abril, o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) realizou vistorias em instituições de ensino de todo o Estado. Na região de Presidente Prudente, nove municípios foram inclusos na vistoria, no qual uma escola em cada local passou pela fiscalização. A intenção, conforme informações do órgão estadual, verificou o fornecimento e entrega de materiais, livros didáticos e uniformes.

Em escolas a nível estadual, foram cinco municípios, sendo eles: Adamantina, Alfredo Marcondes, Martinópolis, Presidente Bernardes e Presidente Prudente. Já em instituições de ensino com gestão do município, unidades em Paulicéia, Ribeirão dos Índios, Salmourão e Santa Mercedes passaram por vistorias. Até o fechamento desta edição, o TCE-SP não tinha terminado os relatórios separados de todos os locais fiscalizados, a fim de identificar possíveis irregularidades.

Nível estadual

As nove escolas analisadas fazem parte de um pacote de 163 instituições de ensino que foram vistoriadas por equipes do órgão. De acordo com o  TCE-SP, 56% das unidades ainda não entregaram ou distribuíram o material escolar, mesmo após o início das aulas; em 19% não houve controle na distribuição; e que 24% dos materiais entregues não são suficientes para todo o ano letivo em algumas delas.

Em relação aos livros didáticos, 17% não haviam feito a entrega ou a distribuição foi realizada após o começo das aulas; em 13% das unidades os livros estavam armazenados em lugares inadequados, como no chão e em estacionamento de veículos; e em 37% das escolas vistoriadas também não houve controle da distribuição dos livros. “No caso dos uniformes, a porcentagem das roupas ainda não entregues ou que foram distribuídas após o começo das aulas sobe para 95% dos casos“, finaliza o órgão.

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