Sindicato estuda resolução de ações ajuizadas

De acordo com a entidade, cerca de 100 processos foram investidos contra a Prefeitura, devido ao não pagamento de direitos

REGIÃO - THIAGO MORELLO

Data 14/04/2018
Horário 09:34
Cedida / Sidmara Villa - Reunião foi realizada na noite de ontem, com servidores públicos da cidade e advogados
Cedida / Sidmara Villa - Reunião foi realizada na noite de ontem, com servidores públicos da cidade e advogados

Na noite de ontem, o Sindicato dos Servidores Públicos de Pirapozinho realizou uma reunião para estudar as resoluções de ações ajuizadas contra o poder público. Junto aos advogados que representam a categoria, o objetivo foi de verificar como serão os pagamentos dos processos dados como procedentes, bem como o passo a passo a seguir. Desde quando as insatisfações foram iniciadas, cerca de 100 demandas judiciais foram instauradas, de forma individual.

Os números são da presidente do sindicato, Sidmara Villa, que organizou a reunião. Segundo ela, há um tempo, os servidores observaram que “vários direitos dos professores não estavam sendo pagos”. Dentre eles, e um dos principais, o adicional de 20% no salário, conforme previsto no plano de carreira. “Então, a gente vai se reunir hoje [ontem], a fim de rever esses cálculos e ver como vai ser daqui pra frente, uma vez que outras intenções de processos apareceram”, explica.

Ainda de acordo com ela, parte dessas ações ajuizadas já foi julgada como procedente, sempre com causa positiva para os professores. À reportagem, Sidmara não deixa de salientar que a quantidade é grande, uma vez que não há uma demanda coletiva, mas sim individual, para cada funcionário público. “Conforme eles demonstram interesse em entrar na Justiça, a gente vai. São diversas reclamações que vão aparecendo no decorrer do tempo”, completa.

Reclamações essas como correção salarial que não acontece, plano de carreira que vinha e de repente foi cortado e entre outros. “Esse adicional de 20% foi determinado, conforme a especialização de cada um. Por exemplo, aquele professor que fez uma nova graduação, pós, se especializou de alguma forma, ele tem direito de receber a mais por isso, o próprio plano diz”, lembra a presidente. Sidmara argumenta que o principal descontentamento gera acerca desse servidor que gastou dinheiro para melhorar seu currículo, mas não teve retorno.

 

Desde quando as insatisfações foram iniciadas, cerca de 100 demandas judiciais foram instauradas, de forma individual.

 

Outro lado

O sindicato também informou que, pelo que parece, “o prefeito não tinha recorrido em nenhum caso”, entretanto, a Assessoria de Imprensa da Executivo relata que “a Prefeitura está entrando com os recursos que são cabíveis”. Em nota, o órgão também declara que não é possível delimitar o impacto nos cofres públicos, haja vista que “todas as ações ainda não transitaram em julgado”.

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