Segundo Patrícia Cotti, mestre em administração de empresas em entrevista publicada na Revista Administrador Profissional, “No Brasil, o consumidor continua primando muito por atendimento e contato via loja física. Contudo, este comportamento está mudando devido às gerações de pessoas cada vez mais integradas aos smartphones”. Há um comportamento conhecido como showrooming: são consumidores que utilizam a loja física apenas para experimentar o produto, entretanto a compra é feita pela internet. Estima-se que 25% dos consumidores agem desta forma. Este comportamento tem gerado prejuízos milionários às empresas atualmente.
Na busca de estratégias para contornar o efeito negativo do showrooming empresas migram parte dos negócios para versão online. Entretanto, ainda enfrentam dificuldades na integração de estoques (físico-online), precificação, impostos e políticas de trocas. As regras têm mudado rapidamente, uma vez que o caminho percorrido até a decisão de compra está cada vez mais complexo.
A experiência para obter informações do produto é ampla (boca-a-boca, TV, rádio, folhetos, catálogos, internet, vitrines, entre outros) e as compras são cada vez mais multicanal ou omni-channel. A gigante Amazon é um excelente exemplo, pois, tem inaugurado as lojas físicas ampliando a experiência de seus clientes. No outro lado desta mesma moeda, estão alguns supermercados pelo Brasil que permitem comprar produtos online para recebê-los em casa pela loja do grupo que estiver mais próxima. Lojas Americanas, Polishop, Magazine Luiza e muitas outras seguiram o mesmo caminho.
Isso não é mais uma tendência, são fatos que devem ser considerados nas estratégias empresariais. Contudo as iniciativas, segundo a mestre Patrícia Cotti, ainda são tímidas. No ramo de supermercados, por exemplo, apenas 6% aderiram ao modelo omni-channel! Contudo, segue a dica para os empresários que buscam potencializar suas vendas. Do showrooming empreendedores atentos inovaram com multicanal (omni-channel).
