Sesc tem vivência de mergulho

EMBAIXO D’ÁGUA Crianças fazem uso do equipamento, snorkel, que auxilia na respiração em nados rasos

Esportes - JULHIA MARQUETI

Data 04/02/2018
Horário 14:45
Marcio Oliveira, Leonardo promove brincadeiras lúdicas para as crianças se adaptarem
Marcio Oliveira, Leonardo promove brincadeiras lúdicas para as crianças se adaptarem

Com indicação livre para todas as idades, a criançada marcou presença no primeiro encontro de fevereiro do Sesc Verão 2018. Na manhã de ontem, o Sesc Thermas de Presidente Prudente promoveu uma experiência divertida para os seus usuários: vivência sobre mergulho com Snorkel, equipamento que ajuda na respiração debaixo da água. A atividade que foi ministrada pelo instrutor físico-esportista, Leonardo Orlandi continua hoje, às 10h e às 15h.

Muita água e diversão, ensinamentos em primeiro plano e brincadeiras após marcaram a manhã de sábado com as crianças deixando a piscina do Parque Aquático bastante felizes.

Conforme Leonardo, a participação é sempre boa quando trazem o equipamento e abrem a atividade para a população. “Normalmente as crianças são as que mais participam mesmo. E fazem valer a pena. A partir do momento que se dedicam e entendem como funciona a atividade se divertem muito”, expõe.

Para que as crianças façam o uso correto, instruções são dadas antes delas entrarem na água e, após, técnicas de respiração são passadas a todos. “Ensino detalhadamente como deve ser a respiração quando a pessoa mergulha ou está mais na superfície”, explica.

A maioria dos que estavam ali, não conheciam o equipamento e por este motivo, Leonardo comenta que é normal em primeiro momento, apesar de gostarem do desafio, tomarem um pouco de água. Mas, aos poucos se sentem confortáveis, com a máscara e o Snorkel, e se divertem. “Fizemos algumas brincadeiras lúdicas, como pegar argolas no fundo da piscina, para aproveitarem o mergulho”, acentua.

 

Experiência nova

Isabela Batista, de 11 anos, foi uma das praticantes da modalidade e saiu contente da atividade. “É diferente, eu já nadei, mas sem nenhum objeto, esse aqui [snorkel] facilita quando aprendemos a usá-lo”, conta.

Quando questionada sobre a dificuldade, Isabela diz ter sido bem orientada. “O professor ajudou bastante, nem engoli água”, frisa. 

Para Pedro Conte, 12 anos, a dificuldade respiratória, causada pela bronquite que herdou da mãe, dificultou o uso do equipamento. “Tentei usar, mas não consegui. Parecia que eu não estava conseguindo respirar direito, mas continuei as atividades junto com o grupo mesmo assim”, salientou o garotinho.

Muitos fazem relação do equipamento usado com o mergulho esportivo, mas os dois tem uma diferença importante, que é a profundidade do nado.

“O esportivo se trata de mergulhos mais fundos que não tem a necessidade de trabalhar na superfície, já o snorkel não é para mergulhos profundos, é mais superficial mesmo”, explana Leonardo.

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