Sebrae prevê melhora da economia em 2020

Setor de serviços tem pontos favoráveis no que tange ao volume de capital movimentado em Prudente

PRUDENTE - WEVERSON NASCIMENTO

Data 13/10/2019
Horário 05:47
José Reis - Cavalcante diz que a atividade econômica será recuperada de forma gradual a parti de 2020
José Reis - Cavalcante diz que a atividade econômica será recuperada de forma gradual a parti de 2020

Segundo dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que está presente e atua nos quatro setores, sobretudo o de pequenos negócios, através do relatório de informações municipais elaborados a partir do Portal do Empreendedor, é possível identificar através do MEI (microempreendedor individual) que o setor agrícola representa 1,7%; o setor de comércio 40,6%; construção civil 8,2%; indústria 9,7%; e serviços 39,7%.

De acordo com o gerente do escritório regional do Sebrae, José Carlos Cavalcante, em Presidente Prudente, o setor de serviços tem pontos favoráveis no que tange ao volume de capital, pois as atividades requerem um baixo volume para se iniciar um negócio, além de ter inúmeras oportunidades e atividades que podem ser desempenhadas. Com relação ao prognóstico do setor de serviços para os próximos anos, Cavalcante apresenta um estudo elaborado pela Sebrae, o qual diz que a atividade econômica será recuperada de forma gradual a parti de 2020.

GANHA FORÇA

No setor de comércio, área da economia em que os produtos são direcionados ao consumidor, o presidente da Acipp (Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente), Ricardo Anderson Ribeiro, explica o fomento na economia, inclusive da região. “O comércio vem ganhando musculatura como passar do tempo, temos bons shoppings, grandes redes de supermercados, redes de varejo, além de muitas lojas provenientes de famílias locais - vejo ainda a possibilidade aumentar isso”. No entanto, quanto ao prognóstico no setor, o presidente explica que através de investimentos no campo de turismo seria possível aumentar ainda mais a circulação de renda no município e, consequentemente, a circulação de dinheiro no comércio.

Com relação às grandes redes e serviços citadas pelo presidente, recentemente um estudo feito pela Investe São Paulo, Agência Paulista de Investimento e Competividade, demonstrou que no Estado o ramo de supermercados e hipermercados representa 1,2% dos estabelecimentos do comércio, participa com 13,2% do pessoal ocupado, 11,6% da margem de comercialização e 12,2% dos salários e retiradas do setor.

Publicidade

Veja também