A Secretaria de Saúde de Presidente Prudente divulgou no fim da tarde de ontem, os resultados dos exames que foram encaminhados para análise e que comprovariam a suspeita de que uma mulher de 54 anos e uma criança de 11 meses morreram vítimas da síndrome respiratória aguda grave e que a morte poderia estar ligada à gripe e indicar a presença do vírus H1N1 no município. O responsável pela pasta, Valmir da Silva Pinto, no entanto, afirma que os resultados são negativos para o óbito associado à gripe. Dois casos seguem em suspeita na cidade.
Conforme noticiado por este diário, circularam nas redes sociais a informação de que as mortes tanto da mulher quanto do bebê estavam associadas ao vírus da gripe H1N1. Na época, o município encaminhou os exames para análise no Instituto Adolfo Lutz, com espera que deveria durar entre uma semana e dez dias, sendo que na tarde de ontem, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu o resultado. “Ao todo, eram quatro casos suspeitos para a presença da doença, com esses dois casos negados, ficamos agora no aguardo dos exames de outras duas pessoas, um senhor de 40 anos e um bebê, que devem chegar nos próximos dias”, informa Valmir.
Ainda segundo o secretário, as mortes estão relacionadas às causas respiratórias, exceto pela gripe, e que podem ser, por exemplo, uma pneumonia. Questionado sobre a possibilidade de o vírus estar na cidade, Valmir afirma que apenas os novos exames poderão comprovar isso, já que não há casos oficialmente encontrados neste ano em Prudente. “A população pode e deve ficar tranquila, não há casos concretos. É necessário que haja adesão à campanha de vacinação que começou hoje [ontem], já que essa é uma medida eficaz e importante ao combate”, ressalta.