Com o objetivo de discutir parcerias para viabilizar a criação de um Museu de Ciências Naturais em Presidente Prudente, pesquisadores e representantes de diferentes setores participaram de uma reunião, na tarde de hoje, na Semea (Secretaria Municipal do Meio Ambiente).
Segundo o titular da pasta, Wilson Portella Rodrigues, “a região está ganhando cada dia mais visibilidade no cenário nacional e internacional na questão de fósseis paleontológicos e a ideia é que futuros achados, tanto na paleontologia quanto na arqueologia, sejam destinados para a região”.
“A possível parceria é de grande importância para as pesquisas paleontológicas, pois a região é rica em fósseis e isso vai contribuir para a cultura e ciência da região do oeste paulista”, relata o pesquisador André Pinheiro, professor da Faculdade de Formação de Professores da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), campus de São Gonçalo (RJ), e responsável pelo achado do crocodiliano Goniopholis paulistanos em 2018.
A pesquisadora Kamila Bandeira é doutoranda em Zoologia do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e é responsável pela identificação do Titanossauro de 25 metros de comprimento que viveu há mais de 60 milhões de anos. O fóssil encontrado na região de Prudente aponta que esta parte do oeste paulista tem muito para colaborar com a comunidade cientifica.
O coordenador do curso de Ciências Biológicas da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Silvério Takao, acredita que a parceria entre poder público e universidades permite a troca de conhecimento e melhor acesso às informações e “quem ganha com isso é a população”.