Em Presidente Prudente, a reforma da Praça do Bacarin, na Vila Machadinho, tem incomodado um morador que reside em uma rua próxima ao local. Por meio de uma denúncia via whatsapp, ele se diz “inconformado” com a paralisação das obras e questiona o Executivo para que tome providências imediatas. De acordo com a Secom (Secretaria Municipal de Comunicação), a reforma é de caráter emergencial e segue normalmente.
O pintor Genival da Silva Bispo, 48 anos, conta que todos os dias ele passa em frente à Praça do Bacarin e as obras, que começaram há mais de um mês, seguem paralisadas. Desta forma, o morador conta que é comum os usuários de drogas frequentarem o local, o que assusta a vizinhança. Devido às obras inacabadas, ele afirma já ter presenciado cenas de furtos de materiais estocados pela Prefeitura como tijolo, areia e cimento. “São os próprios moradores que fazem isso, é preciso tomar alguma providência”, expõe.
É comum os usuários de drogas frequentarem o local, o que assusta a vizinhança
Genival da Silva Bispo,
pintor
Trabalho em andamento
Diante da denúncia feita pelo leitor, nossa equipe de reportagem esteve no local ontem à tarde para ouvir a opinião de outros moradores a respeito das obras inacabadas da praça. Contudo ao chegarmos, nos deparamos com servidores da Prudenco (Companhia Pudentina de Desenvolvimento) realizando as reformas do espaço. Em nota enviada pela Secom, a Prefeitura esclarece que os funcionários estão trabalhando normalmente e que não recebeu nenhuma reclamação ou notificação oficial de furto no local.
Com relação aos usuários de drogas que ficam no espaço, a administração municipal afirma que isso é de responsabilidade da Polícia Militar, que pode ser acionada pelo telefone 190. Questionada sobre os valores e prazo para o término da obra, a Secom diz que reforma está sendo feita em caráter emergencial e que até o fechamento da reportagem, não seria possível obter os dados.
O empresário Lourenço Tonin Garrido, 30 anos, mora próximo à praça e costuma realizar atividades físicas com os amigos no local. Ele comenta que as obras continuam, entretanto, conta que já aconteceu de uma mulher cair devido aos buracos que a praça apresenta. “A reforma é necessária para que não haja mais riscos aos moradores”, finaliza.
