Referência no teatro nacional

Seleção de Fentepp foi criteriosa e representou o momento mais difícil da elaboração do evento, conforme a própria organização, já que foram 445 inscrições e 22 coletivos selecionados

VARIEDADES - GABRIEL BUOSI

Data 23/10/2019
Horário 08:10
Divulgação: Fentepp chega à 25ª edição com 22 companhias participantes
Divulgação: Fentepp chega à 25ª edição com 22 companhias participantes

O Fentepp (Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente) chegou a sua 25ª edição e, para 2019, contará com 22 companhias em uma programação diversificada para todos os públicos entre os dias 8 e 17 de novembro. A seleção foi criteriosa e representou o momento mais difícil da elaboração do evento, conforme a própria organização, já que foram 445 inscrições de coletivos para o festival que se tornou referência no teatro nacional.

“Este é um evento tradicional no calendário da cidade e celebra uma das maiores festas desta arte em todo o Brasil, por ser uma vitrine do panorama do que está sendo produzido e circulado no país”, comenta o produtor cultural da Secult (Secretaria Municipal de Cultura), Denilson Biguete. Para a edição deste ano, são esperadas pelo menos 10 mil pessoas, sendo que 4,5 mil são crianças.

Sobre a importância do festival, o produtor cultural ressalta que vai além de peças teatrais, já que a iniciativa reúne atividades formativas, como oficinas, cursos e bate-papos, e não apenas para aqueles que já estão no mundo da arte, mas sim a todos os interessados. “Serão conteúdos diversificados todos os dias e para todos os gostos e públicos. Em um momento você poderá se sentir emocionado, em outro alegre, já em outros haverá construções e nos demais desconstruções. Este é o Fentepp”.

Sobre o processo de escolha dos artistas que vão se apresentar na cidade, Denilson afirma que esta é considerada a parte mais difícil, diante da qualidade dos trabalhos inscritos. Isso porque, foi montada uma comissão com pessoas experientes, e que pudessem deixar de lado os gostos pessoais para conseguir montar uma grande que fosse atrativa para o público-alvo.

“É preciso pensar na linguagem que a cidade está aberta para receber, a geografia local, as demandas de interesse e, com isso, compor uma programação que vá de encontro ao público, que queremos que participe do primeiro ao último dia”, finaliza.


 

 

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