Reeducandos trabalham em reforma de entidade

Ação faz parte do Programa Via Rápido Expresso, que oferece capacitação profissional aos presos de regime semiaberto

REGIÃO - ROBERTO KAWASAKI

Data 18/05/2018
Horário 21:56
Cedida - Trabalho é resultado do curso de pintor oferecido aos detentos
Cedida - Trabalho é resultado do curso de pintor oferecido aos detentos

Cerca de 20 reeducandos do regime semiaberto da Penitenciária Zwinglio Ferreira, de Presidente Venceslau, trabalham há quase um mês na reforma do espaço direcionado à Associação Comunitária Lar Aconchego. Conforme a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), o trabalho é resultado do curso de pintor oferecido aos detentos, que busca a qualificação profissional aos estabelecimentos prisionais, por meio do Programa Via Rápida Expresso.

Por meio desta ação, foram promovidas melhorias na estrutura do prédio da entidade, o que possibilita aos reclusos uma oportunidade de ressocialização e aprendizado profissional, o que pode ser colocado em prática quando ganharem a liberdade. Embora esta seja a primeira vez que os reeducandos executam a pintura no local, a unidade prisional já havia cedido mão de obra dos detentos para auxiliar na troca do telhado da instituição.

A secretaria informa que o trabalho dos internos, além de contribuir para melhorias no lar, faz com que haja economia tanto na mão de obra, quanto nos materiais utilizados, que foram gratuitamente oferecidos pelo Programa Via Rápida Expresso, por meio do governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Sedecti (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação). Além disso, houve também parceria com a SAP, via Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania.

 

Lar Aconchego

A entidade é mantida com recursos de subvenção municipal e doação da comunidade e, atualmente, atende cerca de 20 crianças, com idades entre 3 e 7 anos. Os assistidos no local recebem assistência e amparo necessários ao desenvolvimento dos menores, que conta com o apoio de voluntários, doações e do programa de apadrinhamento, onde as famílias da comunidade vistam as crianças e passam finais de semana com elas. Além disso, professores da comunidade prestam auxílio aos abrigados em tarefas escolares e atividades esportivas, como balé e natação, bem como atendimento médico, psicológico, psiquiátrico e de assistência social.

 

 

 

 

 

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