Partindo do tema “Porque amamentar vale ouro”, a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista organizou, no dia 22 de agosto, ação voltada exclusivamente a reeducandas, para incentivar o aleitamento materno. Conforme a Croeste (Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado), a relevância do assunto é abordada com ênfase no mês dedicado ao tema, intitulado como “Agosto Dourado”.
Rodeadas por decoração e balões dourados na ala de amamentação, 13 gestantes e cinco lactantes saborearam o café da manhã enquanto participavam da roda de conversa sobre o assunto. O bate-papo contou com a presença de alunas do curso de enfermagem da Unifadra (Faculdades de Dracena) e a médica pediatra da unidade prisional, Carla Regina Grecco Paes, sob organização do Centro de Reintegração e Atendimento a Saúde do estabelecimento.
“Além de informação às reeducandas, a atividade enfatizou a responsabilidade delas com a maternagem, ainda que no cárcere, pois o tempo que irão amamentar contribuirá para a saúde física e emocional das crianças, além de manter a lembrança da troca de olhares, carinhos e sorrisos entre elas”, explica a diretora técnica III da penitenciária, Adriana Alkmin Pereira Domingues.
Alimento de Ouro
Lançado pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), o “Agosto Dourado” dedica-se à intensificação de ações de promoção, proteção e apoio ao ato de amamentar. É uma forma de desmistificar que a bebida sirva apenas para nutrir quando, na verdade, também fortalece os vínculos mãe/bebê.
Segundo a SBP, com base na semana do aleitamento materno que acontece de 1º a 7 de agosto, o “dourado” faz alusão à definição da OMS (Organização Mundial da Saúde) que apelidou o leite das mães como “alimento de ouro” para a saúde dos bebês. Por ser o primeiro a ser consumido após o nascimento, é através dele que o corpo se desenvolve e é fortalecido para resistir a variadas doenças.