Prudentinos aproveitam “Dia D” para se imunizar

Em Presidente Prudente, as 28 salas que abrigaram a Campanha Nacional de Vacinação estiveram disponíveis para o atendimento ao público, das 8h às 17h

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 05/05/2019
Horário 06:10
José Reis - Logo pela manhã, a movimentação era alta no Palácio da Saúde
José Reis - Logo pela manhã, a movimentação era alta no Palácio da Saúde

Em todo o país, foi realizado ontem o “Dia D” da Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza. Com isso, quem se enquadra nos grupos a serem imunizados teve uma oportunidade a mais para se prevenir. Em Presidente Prudente, por exemplo, as 28 salas de vacinação estiveram disponíveis para o atendimento ao público - das 8h às 17h -, e os prudentinos aproveitaram o efetivo para se imunizar. Logo pela manhã, a movimentação nas unidades de saúde era alta.

Em um desses cenários, o Palácio da Saúde, no centro da cidade, para quem compareceu lá foi preciso até mesmo pegar senha, em vista da quantidade de pessoas. No local, a reportagem conseguiu presenciar cerca de 40 pessoas aguardando para se imunizar.

E naquele momento, por volta das 11h, a vez era do José da Anunciação Corrêa, 62 anos. O aposentado, que pertence ao grupo prioritário dos idosos, até brincou ao fechar os olhos e fingir que estava sentindo dor. Fora da sala de vacina, ele confirmou à reportagem que não doeu nada e que, na verdade, a atitude é importante. “Em casa sou eu que canto a bola e falo pra todo mundo que é necessário se imunizar. Eu tenho problema no pulmão, então não posso dar chance para a gripe, não”, argumenta.

Seu José também não deixa de dizer que cuidar da saúde é importante, e sempre quando tem campanhas que são pertinentes a ele, fica atento. Assim como o aposentando Adalton Dutra, 63 anos. Enquanto aguardava a vez dele, ele reiterou que é necessário aproveitar a oportunidade de se imunizar. “Eu levantei cedo e, como já sabia que ia ter o Dia D, imaginei que seria melhor para me imunizar. A gente precisa sempre observar como estamos e não dar chance para doenças”, comenta.

Ser idoso não é a única qualificação para poder se imunizar. Puérperas, por exemplo, que são mulheres que tiveram bebês até 45 dias, também precisam buscar a imunização. E foi o que a auxiliar administrativo Roberta Sousa, 27 anos, fez. Há mais ou menos um mês ela deu a luz à pequena Alice, o que foi outro motivo para entender a importância de evitar doenças, mesmo que seja uma gripe. “Agora eu tenho justificativa em dobro para me cuidar, né, porque existe uma outra vida que nesse momento precisa de mim”, ressalta.

Grupos prioritários

Conforme dados do Ministério da Saúde, a vacina contra influenza oferecida neste ano protege contra três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no hemisfério sul, seguindo a determinação da OMS (Organização Mundial da Saúde). No que tange aos grupos prioritários, nesse momento, precisam se vacinar quem se enquadra nas seguintes qualificações: crianças de seis meses a menores de seis anos; gestantes; puérperas; pessoas com mais de 60 anos; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; e povos indígenas.

Balanço

No último balanço divulgado pela VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), como noticiado por esse periódico ontem, das 67.269 pessoas que integram algum grupo prioritário, 19.545 foram vacinadas, o que representa 29,05% do total. Esmiuçadamente, o grupo de puérperas lidera com a maior taxa, ao ter imunizado 198 das 354 existentes (55,93%). No de gestantes, foram vacinadas 953 das 2.156, o que representa 44,20%. Nos idosos, foram vacinados 11.217 dos 29.570 (39,36%). Já no de trabalhadores de saúde são 3.250 dos 8.941 (36,35%) e no de crianças, foram 4.412 doses entre as 14.292 que integram a faixa etária, o que totaliza 30,87%.

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