Prudente sedia vivência de basquete sobre rodas e 3x3

Mais de 10 times se inscreveram para a competição, que termina hoje, na quadra do Sesc Thermas

Esportes - THIAGO MORELLO

Data 02/02/2020
Horário 05:45
 Weverson Nascimento - 3x3 foi reconhecido como esporte olímpico no último ano
Weverson Nascimento - 3x3 foi reconhecido como esporte olímpico no último ano

Na quadra do Sesc Thermas de Presidente Prudente, na manhã de ontem, o esporte da vez foi o basquete. Quem passou pelo local, seja pra jogar ou para prestigiar, pôde conhecer um pouco mais sobre duas variações da modalidade: sobre rodas e 3x3. De vivência a torneio, a unidade sediou ontem e continua hoje, as atividade que contemplam a programação do Sesc Verão.

No primeiro exemplo, vem o Festival de Basquete 3x3. Conforme a monitora de esportes do Sesc, Gabriela Tufanin Evaristo, mais de dez equipes se inscreveram, seja do público feminino ou masculino, na competição que ocorre até hoje. “A prática nada mais é que uma inspiração de diversas formas de basquete de rua praticadas em todo mundo, que é considerado o esporte urbano número um do planeta”, como considerado pela própria CBB (Confederação Brasileira de Basquetebol), explica. Além disso, a modalidade foi reconhecida como esporte olímpico no último ano.

O que já é o caso da variação sobre rodas. Ambas as práticas dividiram a mesma quadra no local, dando assim a oportunidade de todos que estavam por lá poder aproveitar e conhecer mais cada uma. Na vivência do esporte, quem esteve presente foi a paratleta de seleção brasileira de basquete sobre rodas, Paola Klokler. Pouco a pouco, até mesmo das margens da quadra, dava para ver a profissional ensinando um pouco mais sobre a variação.

E para ela, que já tem experiência de uma década, a palavra da vez foi: acessibilidade e oportunidade. “A gente pode mostrar que a realidade do deficiente não é aquela vista como coitadinho ou que fica que trancado em casa. Trazer o basquete de cadeira de rodas e ressaltar que é possível, habilidoso, forte e gostoso, é muito bom”, frisa. E complementa: o importante é buscar conhecer aquilo que lhe interessa, seja um esporte ou uma dança, por exemplo.

À reportagem, Paola fala que também é essencial mostrar que a diversidade e a acessibilidade devem sempre estar presentes, e trazer dessa forma, em uma vivência, todo mundo ganha: “quem aplica, o próprio atleta e quem está assistindo”.

 

 

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