O produto que previne o envelhecimento precoce e câncer de pele é indispensável na vida das pessoas. O uso do protetor solar deve ser corriqueiro no verão, quando a incidência de raios solares é maior. A proteção não deve ser pensada somente em visitas ao clube, praia ou campo aberto. O repelente que também é um produto utilizado com frequência no verão deve ter uma atenção voltada para peles mais sensíveis.
A dermatologista Deusita Fernandes Gandia Soares pontua que o protetor solar deve ser utilizado a partir dos seis meses de idade, com protetores específicos para bebê, que são os protetores físicos com substâncias naturais, entre outros que contam com proteção natural de amplo espectro, protegendo contra os raios UVA e UVB, que realmente refletem a radiação. Ao contrário do filtro solar químico, a proteção física não penetra na pele: os raios solares são refletidos, funcionando como um bloqueador. É um protetor mais difícil de espalhar e é natural que deixe o rosto levemente esbranquiçado por conta da barreira física que ele faz na pele. “Os produtos devem ser reaplicados várias vezes ao dia, lembrando que o protetor solar sai na água”, pontua a especialista.
A assistente social Marcela Bento Pacanhela fala que o uso do protetor solar se tornou um hábito em sua rotina há mais de 10 anos, e se deu a partir da detecção de manchas na pele causadas pelo sol, conhecidas como melasma. “O sol aumenta as manchas e também as escurecem. Agora virou rotina o uso do produto na minha pele”. Marcela é mãe de dois filhos, e se preocupa com a exposição das crianças ao sol, por isso não abre mão de proteger os pequenos. “Eu compro o fator 30 para eles. O cuidado é importante”.
De acordo com a Deusita, o protetor deve ser aplicado de duas em duas horas, em casos de grande exposição contínua. “O protetor solar tem que ter fator maior que 30 sempre, em qualquer idade e época do ano. O protetor solar 30 tem químico e físico juntos, o que ajuda em uma maior proteção”, esclarece.
Quando a pessoa fica exposta ao sol e não usa protetor solar com frequência, essa radiação acumulativa, pode levar ao desenvolvimento de vários tipos de desenvolvimento de câncer de pele, sendo que alguns comprometem a saúde, levando à metástase e ao comprometimento de órgãos vitais.
Repelente
Com características tropicais, o uso do repelente para a população é algo que pode ser utilizado como prevenção, mas não deve ser utilizado todos os dias, segundo a dermatologista. “Pode existir irritação ou um risco maior para pessoas com pele sensível ou crianças. Não recomendamos o uso diário, pois o repelente pode provocar efeitos colaterais”. Segundo ela, a indicação é feita quando existe muito mosquito ou em época em que a concentração dos insetos aumenta por motivos como pós-chuvas. “Se a criança ou o adulto estiver com roupa, é indicado que passe o repelente sobre a roupa”, orienta a dermatologista.
