A procura por uma formação sempre vem com a pretensão de se encaixar no mercado de trabalho, seja na área em que ama, almeja ou simplesmente pelo ganho financeiro. Certo é que existem aqueles que preferem um caminho mais rápido para isso, que são os cursos técnicos. Aliás, a procura por essa modalidade em Presidente Prudente teve um aumento de até 35%, conforme o levantamento das próprias instituições de ensino. Os dados são resultado de um comparativo entre os anos de 2017 e 2018, que leva em conta o primeiro semestre dos dois períodos.
Em primeiro plano, a Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) é quem detém o índice de 35%. No ano passado, foram 60 matrículas, e em 2018, esse registro foi de 80. Por lá, a universidade relata que a principal área procurada é a da saúde, uma vez que os cursos técnicos em Enfermagem e Farmácia são os que mais possuem mais interesse.
“A abertura de vagas e turmas vai coincidir com a necessidade do mercado de trabalho regional em formar determinadas funções”
Senai
Em contrapartida, são setores completamente diferentes da maior procura nas Etecs (Escolas Técnicas Estaduais), que captam um maior interesse no curso de Agropecuária. De acordo com os números do Centro Paula Souza, que administra as escolas, as unidades prudentinas Prof. Dr. Antônio Eufrásio de Toledo e Adolpho Arruda Mello, juntas, tiveram um aumento de 7,1%, já que a inscrição para o vestibular foi de 1.110 para 1.189. Aliás, o quantitativo praticamente acompanha também o número de vagas ofertadas, que subiu de 430 para 465 (8,1%).
Indústria
Apesar de tratar de um segmento específico, a indústria, o Senai (Serviço Nacional da Indústria) também promoveu uma maior quantidade de formandos, se for pensar nas três modalidades de cursos que a instituição oferece. O aumento foi de 24,1%, no total, que representa 1.964 matrículas em 2018 contra 1.582 em 2017.
Separadamente, nos cursos técnicos propriamente ditos, que oferece profissionalização em eletroeletrônica e química, a diferença de um ano para outro foi de cinco matrículas a mais (149 - 154). Já nos cursos de aprendizagem industrial, com formação mais específica, foram 50 registros a mais (247 - 297). Ambos gratuitos, são realizados conforme a demanda do próprio setor regional. “A abertura de vagas e turmas vai coincidir com a necessidade do mercado de trabalho regional em formar determinadas funções”, pontua o Senai.
Na última modalidade, por sua vez, formação qualificada e continuada, foi o superávit mais expressivo, no qual as matrículas pularam de 1.186 para 1.513 de um ano para o outro. “Nessa qualificação, mesmo que pagas, a gente percebe um maior interesse de pessoas que já estão no mercado de trabalho, mas buscam melhorar seu currículo, enfim, se requalificar”, pondera o Senai. Nesses cursos, existe a formação profissional em áreas como a de alimentos e bebidas, eletroeletrônica, construção civil, automotivo e entre outros.
