Procura por cursos de inglês tem crescimento

PRUDENTE - GABRIEL BUOSI

Data 19/01/2018
Horário 17:07
Marcio Oliveira, Escolas de inglês percebem maior procura por adultos
Marcio Oliveira, Escolas de inglês percebem maior procura por adultos

A farmacêutica Thais Nascimento, 22 anos, iniciou um curso de inglês no começo de 2017 e viu no novo aprendizado uma oportunidade de capacitação profissional e melhores chances no mercado de trabalho. Esta, porém, não é uma realidade individualizada. Conforme escolas de línguas de Presidente Prudente, o número de adultos dentro das salas de aula teve aumento significativo, sendo que em uma delas o quadro de alunos neste perfil chega aos 70%. A psicóloga e especialista em gestão de pessoas, Joselene Alvim, ressalta que é visível a crescente busca, uma vez que muitas empresas não levam mais o inglês como um diferencial e sim uma obrigação.

Com início do segundo ano de aulas, que está previsto para os próximos dias, Thais informa que visou melhorar o currículo ao escolher o inglês como segunda língua, visto que o português não é o idioma mais falado no mundo. “Vejo que deixou de ser um diferencial, encaro como uma necessidade que eleva o profissional de nível em um processo seletivo e traz ainda mais chances no mercado de trabalho”. Questionada sobre a maneira em que o estudo pode auxiliar na profissão, a farmacêutica diz que novas informações podem ser adquiridas através de artigos, livros e até mesmo congressos internacionais. “Um profissional atualizado está pronto para quaisquer desafios”, salienta.

 

Fotos: Marcio Oliveira

Jornal O Imparcial  Jornal O Imparcial  Jornal O Imparcial

Fabiola: procura aumentou

 Victor: 70% é maior de idade

 Simone: curso auxilia adultos

 

Procura que cresce

A franqueada e responsável pelas duas unidades do CNA, escola de idiomas, em Presidente Prudente, Simone Costa, confirma a crescente busca por cursos de inglês e informa que o mês de dezembro de 2017, período que costumava ser “pacato” em matrículas, apresentou um aumento em 20% nas novas inscrições se comparado com o ano anterior. “A diferença se deu em um novo curso da escola que é voltado para os adultos, com uma metodologia que entende as reais necessidades e acompanha o ritmo deles. Essa é uma nova oportunidade de aprendizado que a língua oferece”, esclarece.

Entre as duas unidades, Simone explica que a escola localizada no centro é a com maior número de adultos, mas afirma que, de modo geral, a porcentagem de pessoas maiores de idades matriculadas corresponde a 60%, contra 40% do público infantil. “Vejo que muitas preferem iniciar primeiro um novo idioma para depois se dedicar em uma faculdade. É visível que o inglês deixou de ser um diferencial e sim uma obrigação, pois as empresas querem funcionários preparados para o mundo”.

Para a coordenadora financeira da Wizard Idiomas, Fabiola Araújo Carmona, 2018 já iniciou a primeira semana de atividades com boas expectativas e a certeza de investimentos por parte de alunos interessados em crescimento pessoal e profissional. “Em relação aos primeiros dias do ano passado, a reação perceptível já é de aproximadamente 30%, sendo que 80% da procura é efetivada em matrículas. Estamos confiantes”, esclarece. Sobre o número de adultos que estudam na unidade, Fabiola esclarece que o quadro é bem dividido, sendo 50% jovens e maiores de idade e a outra metade de crianças e adolescentes.

Já o gerente administrativo da Cultura Inglesa, Victor Hugo Galiano, por sua vez, percebe que houve um aumento na quantidade de adultos em busca de qualificação por meio do inglês, uma vez que a crise econômica requer um diferencial por parte dos trabalhadores. “Houve uma leve diminuição no número de crianças matriculadas, na contrapartida crescimento dos adultos que aderiram ao estudo. O inglês é a base para muitas profissões, não é atoa que 70% do nosso quadro de alunos é composto por adultos”, informa.

 

Capacitação profissional

A psicóloga e especialista em gestão de pessoas afirma que a busca pelo aprimoramento é sempre algo visto com positividade e ressalta que é constante o número de empresas que buscam funcionários que tenham até mesmo uma terceira língua. “Tudo o que agrega é importante. O inglês permite uma comunicação universal e deixou de ser um aprendizado unicamente cultural”. Joselene deixa ainda uma dica àqueles que esperam por oportunidades melhores e pretendem investir ainda mais no currículo: “invista também em trabalho voluntário, os empresários estão engajados nas medidas sustentáveis e engajamento com o terceiro setor”, finaliza.

Publicidade

Veja também