O Natal está chegando e em Presidente Prudente já tem gente preparando o estoque para a festa. Há quem aproveite os últimos dias para pesquisar preço e tem aqueles que já compraram tudo o que precisavam. Para saber um pouco mais sobre a movimentação de fim de ano, a reportagem ouviu supermercados e consumidores. No Avenida, por exemplo, as vendas já se intensificaram desde o início do mês. De acordo com o gerente Joelson Tonietti, o setor que está prosperando é o de bebidas. “Já tivemos um aumento de 15% em comparação a dias normais”, comenta. O produto mais procurado, segundo ele, são as cervejas, cujos preços variam de R$ 1,79 a R$ 2. “Agora, nos últimos dias, começamos a vender um pouco de vinho e champanhe também, o pessoal já está fazendo estoque em casa”, pontua.
Outro produto que está saindo bastante nos últimos dias é o panetone que, conforme Joelson, terá aumento de 20% em relação ao ano passado. “Já é comum nesta época que a procura seja maior, mas acredito que em 2018 será um pouco melhor, porque o pessoal deu uma acalmada depois deste cenário político, as pessoas estão mais tranquilas para comprar”, considera.
Enquanto isso, no Supermercado Estrela, localizado na Avenida Coronel Albino, a gerente Berta Lúcia Lopes espera que a procura aumente ainda mais, já que, conforme ela, até o momento segue menor que no ano passado. “Acredito que seja por causa da crise, o pessoal está segurando um pouco”, relata. No entanto, ela revela que bebidas como refrigerantes e cervejas não sofreram com isso e, desde o início do mês, estão “saindo bem”. A expectativa é que exista um aumento de até 60% no setor de bebidas, em relação ao mês de novembro. “Temos cervejas em preços promocionais de R$ 1,89, refrigerante de 3 litros saindo por R$ 6,59. Os preços estão relativamente atrativos, talvez por isso seja o que mais estamos vendendo até agora”, comenta.
Para quem compra
Os preços “estão normais” para a prudentina Ana Divida Ferreira Paes, 59 anos. Ela comenta que já comprou metade das coisas para a ceia de Natal, inclusive as bebidas. “Se deixar para a última hora fica tudo mais caro, então, quanto antes melhor, tanto que consegui comprar pelos preços comuns”, diz. Porém, conforme ela, vai esperar os próximos dias para adquirir frutas e carnes. “Isso, infelizmente, não tem como fugir, se comprar muito antes é perigosos estragar”, lamenta.
Já Aparecida Sanches, 66 anos, ainda não comprou nada, só visitou mercados para pesquisar preços. Conforme ela, alguns produtos estão mais caros que outros, em especial frutas. “Mesmo assim, vou deixar para vir nos últimos dias, porque compro tudo de uma vez”, expõe.
Nelo de Azevedo Soares, 63 anos, já começou a comprar algumas coisas, porém, a maioria também deixará para os últimos dias. “Enquanto isso, estou pesquisando, vendo o que compensa”, frisa. Quanto aos preços que observou, ele expõe que não aumentaram muita coisa em relação ao mesmo período do ano passado. “Acredito que será o mesmo gasto, o segredo é pesquisar bastante”, afirma.
