Nesta semana, a Petrobrás colocou em prática novos valores para a gasolina e a diferença já pode ser sentida no bolso dos motoristas que precisam abastecer os veículos constantemente. Em Presidente Prudente, o valor médio do etanol em dezembro era de R$ 2,87 e caiu para R$ 2,85 esta semana. O preço médio da gasolina em dezembro estava em R$ 3,99 tendo subido para R$ 4,12 em fevereiro. Houve uma majoração de 3,22%, com um acréscimo médio de 0,13 centavos. O acréscimo de 0,10 centavos no preço do etanol foi encontrado em dois postos da cidade enquanto o restante obteve diminuição de até 0,14 centavos no valor. Entretanto, a variação da gasolina chegou a aumentar 0,16 centavos em um posto da cidade. (veja a tabela).
De acordo com Cássio Eduardo Fazioni, gerente do Posto de Serviços Jardim das Rosas, diante da última mudança no valor do preço da gasolina, a empresa optou por abaixar o valor para manter o lucro. Devido à concorrência do mercado, o gerente acredita que é “viável” escolher essa técnica. Para ele, a tendência é continuar com o intuito de adquirir mais clientes, “já que o valor da gasolina tende a aumentar”.
O gerente afirma que quando há o aumento no valor, por questões mercadológicas o preço do etanol também sofre alteração. Ele garante que não sabe informar se os preços no estabelecimento sofrerão mudanças nas próximas semanas, porque “a empresa é da capital e eles só recebem o que eles decidem lá", finaliza.
Para o gerente do Auto Posto Grigoleto, Juliano Grigoleto Pimenta, o valor do combustível é um repasse que surge das distribuidoras. Ele diz que muita gente coloca a culpa do aumento do preço nos postos de combustíveis, mas acrescenta que “não somos nós quem decidimos”. De acordo com Juliano, o etanol está sendo vendido no estabelecimento ao preço de R$ 2,89 e a gasolina a R$ 4,09. Segundo ele houve uma redução de 0,10 centavos no valor da gasolina em relação à semana passada. O gerente afirma não ter uma estimativa para os valores nas próximas semanas devido às politicas do mercado do petróleo.
Aperto no bolso
Quando há uma mudança nos valores dos combustíveis, os primeiros a sentirem a diferença são os motoristas que precisam abastecer os veículos toda semana. O eletricista Manoel Juscelino de Mesquita, 41 anos, ficou indignado com o valor gasto em um abastecimento. Ele diz que por conta da correria, não consegue escolher o local mais viável para abastecer o automóvel. Para a auxiliar de enfermagem, Ana Beatriz Ribeiro Batista, 29 anos, abastecer a moto “costumava sair mais barato” ultimamente percebeu que isso não acontece mais. “Eu trabalho, estudo, busco o filho na escola e percebi que pesou no meu bolso. Então voltei a usar o carro”, acrescenta.
Enquanto alguns preferem utilizar o automóvel, o serviço geral Rodrigo Rafael da Silva, 36 anos, prefere abastecer a moto. De acordo com ele, cada vez que o valor do combustível sofre alteração a diferença é sentido ao final do mês. Ele diz que geralmente gasta R$ 20 por semana para abastecer a moto e isso “dá uma diferença grande”.
