Pré-candidato estuda demandas da região

REGIÃO - GABRIEL BUOSI

Data 20/03/2018
Horário 10:26

O presidente estadual do PT (Partido dos Trabalhadores) e ex-ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pré-candidato pela legenda ao governo do Estado, esteve ontem reunido com a reportagem na sede deste diário, e comentou sobre prognósticos de uma possível candidatura, bem como avaliou o atual cenário político em que o país se encontra. Durante o bate-papo, Luiz abordou temas como as discussões com lideranças locais e que podem alavancar a economia da região oeste do Estado, bem como um balanço da relação entre a Operação Lava Jato e a “perseguição” contra o partido.

O ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), no encontro, afirma que, possivelmente, terá a homologação da pré-candidatura no sábado e lembra que até lá realiza visitas nas diversas regiões do Estado para conhecer a realidade enfrentada pelos municípios, bem como estudar medidas para uma possível eleição. “Isso estimula as cidades e lideranças, como as sindicais, empresariais e políticas. Juntos, podemos refletir a maneira com que devemos compor nosso programa de governo”, expõe. Luiz lembra que São Paulo é o Estado “mais rico e o principal da Federação”, e que deve seguir de exemplo aos demais, por isso a importância da ação não somente de sua parte, mas de todos os possíveis candidatos.

Questionado sobre os planos para a pré-candidatura, o ex-ministro afirma que dentro do diagnóstico local, está a conhecida “guerra fiscal”, como a evasão de empresas e indústrias da região, além da saúde e educação, e a importância de se estudar os contratos com as empresas de cobranças em rodovias. “Não quero acabar com pedágios, mas precisamos revê-los. Precisamos pensar em maneiras para uma contribuição eficiente na economia estadual, já que os valores altos influenciam diretamente no preço de produtos e vida da população”.

Luiz diz ainda que as eleições de 2018 trazem um diferencial no âmbito do Estado, uma vez que as lideranças, exceto o possível candidato Paulo Skaf (MDB), vão disputar o cargo pela primeira vez. Já sobre a participação do PT nas investigações da Lava Jato, o pré-candidato diz acreditar haver uma “perseguição” à legenda, além de esclarecer que os escândalos auxiliaram no melhor entendimento da população sobre o atual cenário político. “Vale lembrar que o voto é a principal arma da população, por isso é preciso saber usá-lo”.

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