Que sensação você sentiria se ficasse um mês sem ver TV? Uma semana sem internet? Uma semana sem ligar ou atender nenhum telefonema? Caso isso ocorresse, você tomaria atitudes práticas e acessíveis que já algum tempo já fazem parte de sua rotina de vida de hoje?
As informações quando chegam, sejam elas boas ou não vem de forma totalmente avassaladora, e nem pede licença para fazer parte de nossas vidas. E caso você não admita, isso vem porque aceitamos e recebemos de forma mais aberta possível, sem ao menos questionar ou agregar algo que contribua para um momento bem diferente do que poderia ser. Qual desses itens que menos você se importaria por um momento que desse uma pane geral, no mundo inteiro? Tudo bem, não queremos aqui dramatizar onde situações corriqueiras, normais, apesar do mundo moderno, nos permitir toda essa facilidade de se comunicar e ficar tão perto um do outro.
Realmente, as informações chegam muito rápidas e ainda não tomamos a iniciativa de reagir perante uma catástrofe nacional, e é possível, pois ainda não aprendemos a lidar com tudo isso. Dias atrás recebi de um grande amigo, e talvez, não seja novidade para muitos, um pequeno vídeo de um comentarista alemão chamado Frederick Von Mullir, e que em quarenta e cinco segundos diz que o povo brasileiro já virou motivo de deboche em aceitar tudo calado e sem reação, e o mundo inteiro presenciou isso.
Os fatos ocorrem quando ele diz que políticos, empresários e judiciário estão totalmente desacreditados. Com denúncias de corrupção e desvio de dinheiro público em todos os setores. Ninguém mais acredita que possa haver uma melhora na política e nesse quadro de roubalheira sem limites. Empresários e políticos presos, a maioria em seus apartamentos e casas de luxo. Depois de devolverem aos cofres públicos um décimo do que roubaram. Agora adivinhem qual é a reação do povo brasileiro em razão de todos esses desmandos? Nenhuma! Cretinos e ignorantes! Bando de analfabetos políticos. Não é possível que esse povo não tenha vergonha na cara! E não botem esse bando de ladrões e corruptos prá correr! E não fiquem aí gritando goooll, goooll! Vai curíntiaa! E outras baboseiras! Bando de burros e sem cabeça! Vergonha! Assim finaliza o vídeo e no fundo simplesmente risos, risos e muitos risos.
E que a verdade seja dita! E tudo isso é mentira? É evidente que não, e dentro das devidas proporções, ainda nos enaltecemos como o do país o futebol (que já faz um bom tempo que não é) e de grandes dramaturgias como as novelas (que sempre hipnotiza a maioria) faz sucesso e ficamos no grande aposte como se estivéssemos em Roma ao ver o cenário acontecer. Meu Deus, pão e circo novamente!
A cada dia estamos diante de um cenário que praticamente nos entristece e que vemos pouca luz no fundo do túnel. Túnel esse, que quando aberto, muita coisa vem acontecendo e, às vezes não chegamos ao seu final. Um caminho, cada vez mais distante de nossas esperanças e realizações pelo sentido de direito por tudo que o povo fez a acreditou que poderia ser mudado.
Dizer bem alto e bom tom que a educação sempre foi e será a melhor alternativa para qualquer país se desenvolver melhor, talvez, seria persistir na mesma chuva que molha. Mas é preciso, como um país democrático, urgentemente se apoderar das ruas, e muito bem plausível ainda se soubermos de forma mais organizada e inteligente, usufruir melhor das enormes redes de comunicação, se unir de maneira menos desonesta e debochada e acreditar nas cores do verde e amarelo, nos dizeres de ordem e progresso, ousar dizendo o grande dia do fico!
