Apesar de não ser a primeira e, possivelmente, não ser a última vez que o cidadão, eleitor e contribuinte presencie situações de incertezas, como no caso do Centro Olímpico de Presidente Prudente, naturalmente, a população lamenta e não vê com bons olhos a falta de perspectiva para a execução da obra, que tem como meta atender milhares de esportistas prudentinos e da região.
O advogado prudentino Carlos Arraes, 60 anos, manifestou sua indignação no âmbito político diante do cenário atual da obra. “Isso, inclusive, já foi usado como plataforma em eleição. De tornar nosso Centro Olímpico revitalizado, ou melhor, refeito, pois o que está sendo feito não é uma questão de reformar. Mas uma piscina apenas não é um Centro Olímpico, envolve muito mais, quadras adequadas, equipamentos de ginástica, local de treinamento para alguns atletas que hoje têm apenas a Unesp [Universidade Estadual Paulista], que é do Estado. E o município o que oferece? Uma piscina coberta?”, reclama o advogado.
Carlos Alberto Nunes Júnior, 18 anos, estudante do curso de Matemática, ressalta que isso não é um problema exclusivo de Prudente, uma vez que ele, natural de Santo André (SP), afirmou também acompanhar situações similares em sua cidade natal. Fato que não diminui sua decepção. “É bom dizer também que esse dinheiro envolvido é nosso, que a gente está investindo em coisas que não terminam, é muito dinheiro nosso envolvido. Decepcionante”, completa.
