As investigações sobre as chamas que destruíram o barracão da Cooperlix (Cooperativa dos Trabalhadores de Produtos Recicláveis de Presidente Prudente) na noite do dia 14 de julho continuam. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Wagner Silva Negré, o laudo pericial não pôde apurar as causas do incêndio, e foi solicitado um aumento no prazo para continuar com as investigações, que não possui data para se encerrar. Como noticiado por este diário, o inquérito policial tenta descobrir se o incêndio foi de origem criminosa ou não.
Conforme a autoridade policial, diversas testemunhas que presenciaram o fogo já foram ouvidas, sem mencionar a quantidade que participou das oitivas. Com isso, afirma que a investigação continua no mesmo ponto inicial, quando levantada a hipótese de que o incêndio possa ter sido criminoso. Mesmo que o laudo pericial não tenha apontado as reais causas, a autoridade afirma que mais testemunhas podem ser ouvidas, sendo que para esta semana não há agendamentos previstos.
Retomada do trabalho
Devido ao incêndio que ocorreu na Cooperlix no mês passado, 90 cooperados que dependem do trabalho para a subsistência foram prejudicados e inviabilizados de trabalhar. Com isso, a coleta seletiva havia sido cancelada devido à falta de espaço para alocar os materiais. Contudo, uma nova área foi reservada para ser utilizada como local provisório para o recebimento da coleta em caráter emergencial. No dia 23 de julho, nove dias após o desastre no barracão, a coleta seletiva voltou a passar pelos 206 bairros da cidade, seguindo o roteiro que já vinha sendo acompanhado antes do incêndio.