Polícia desarticula loteria ilegal e comércio de drogas

Na região, ação policial deteve três pessoas em Caiuá, uma em Tupi Paulista e outra em Pacaembu

REGIÃO - WEVERSON NASCIMENTO

Data 04/10/2019
Horário 05:58
Polícia Civil - Operação combateu a difusão da loteria ilegal e o comércio ilícito de drogas na região
Polícia Civil - Operação combateu a difusão da loteria ilegal e o comércio ilícito de drogas na região

A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio da CPJ (Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau), e com apoio de outras unidades territoriais, deflagrou, na manhã de ontem, a Operação Blackjack. As investigações promovidas indicaram a efetiva atuação da célula criminosa voltada à difusão da loteria ilegal e ao comércio ilícito de drogas na região. As diligências visam dar cumprimento a 11 mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e 26 mandados de busca e apreensão. Expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Venceslau, na região, foram detidas três pessoas em Caiuá, uma em Tupi Paulista e uma em Pacaembu.

Segundo o delegado da CPJ de Presidente Venceslau, Edmar Rogério Caparroz, a investigação nasceu de uma busca e apreensão no município de atuação, há mais ou menos três meses. Na oportunidade, tinha-se a informação que o morador do imóvel estava envolvido com o crime organizado. No entanto, foi localizado com ele um aparelho celular e alguns manuscritos, que foram levados para a delegacia e analisado pelo corporativo, “a qual identificou o indivíduo, como exercendo uma função de destaque na facção denominada, ‘geral da rifa do interior’, visto que ele era o responsável pela confecção e distribuição de números de loterias ilegais para todos os municípios da Regional 018”.

O delegado explica ainda que quem recebia esses números eram pessoas também envolvidas com a facção, e responsáveis por cada município. Por sua vez, eles comercializavam esses números e retornava o valor financeiro ao responsável de Venceslau. A ação teve abrangência em 13 municípios da região.

Foram efetuadas ainda duas prisões em Penápolis, uma em Pereira Barreto, uma em Mirandópolis e uma em Dourados (MS). Estima-se que a cada edição de sorteio da rifa, a organização criminosa confecciona e comercializa, em média, 60 mil números, ao custo individual de R$ 40, gerando uma receita bruta de aproximadamente R$ 2,4 milhões. Os prêmios ofertados a cada sorteio são imóveis, apartamentos ou residências, veículos e valores em espécie.

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