Polícia Civil esclarece ocorrências de roubo e homicídio

Na ocasião, após roubar a primeira pessoa na quinta-feira, autor da ocorrência foi morto na tentativa de um novo assalto

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 10/07/2018
Horário 19:59

A Polícia Civil de Presidente Prudente esclareceu uma ocorrência de roubo e homicídio ocorridas, respectivamente, na quinta-feira e no sábado. Na ocasião, o autor da primeira ocorrência, 29 anos, morreu durante a tentativa de um assalto com uma segunda pessoa. Como noticiado por esse periódico, o corpo do homem, natural de Presidente Epitácio, foi encontrado ensanguentado no prolongamento da Avenida Coronel José Soares Marcondes, no Parque Higienópolis, em Prudente, na noite do domingo.

Em ordem cronológica, a polícia explica as situações. No primeiro caso, a vítima do roubo na quinta-feira relatou à polícia que estava trocando mensagens no bate-papo com o epitaciano, e se encontraram entre as ruas Rui Barbosa e Sete de Setembro. No dia, houve a consumação do roubo do aparelho celular da vítima, bem como R$ 300.

Já no domingo, o policiamento se deparou com o mesmo morador de Epitácio em meio ao prolongamento da avenida, como citado. No local, ele estava com “muito sangue”, ainda de acordo com a Polícia Civil, foi socorrido ao atendimento médico, contudo, foi a óbito.

Pois bem, na tarde de hoje, o autor do homicídio, de 42 anos, procurou o policiamento e confessou a autoria, após saber da morte do homem pela “imprensa”, segundo informações prestadas à reportagem. Em contexto, ele contou às autoridades que também conheceu o rapaz em uma sala de bate-papo e marcaram um encontro no Parque do Povo. Assim que ele entrou em seu carro, anunciou o assalto com uma faca e uma máquina de choque, além de pedir que a vítima dirigisse em direção ao prolongamento da Avenida Coronel Marcondes.

A partir daí, a até então vítima, percebendo que poderia morrer, simulou um desmaio e largou a direção do veículo. Feito isso, o autor precisou colocar a mão no volante, momento em que o condutor apoderou-se da faca e aplicou um golpe no pescoço do autor. A vítima ainda afirmou que, após o homem ter saído do carro, correu sozinho em direção ao atendimento médico, devido às lesões sofridas por luta corporal.

Uma vez que a narrativa das histórias se mostrou semelhante, a investigação do policiamento cruzou os casos e, a partir da vítima do primeiro caso de roubo relatado, conseguiu a confirmação de que se tratava do mesmo assaltante. O reconhecimento foi feito por foto.

Por conta disso, em suspeita de mais ocorrências, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) pede para que caso existam outras situações, que o policiamento seja procurado, com a certificação de “absoluta discrição dos envolvidos”.

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