Pessoas vulneráveis ao HIV precisam tirar a dúvida e fazer exames em postos

EDITORIAL -

Data 09/08/2018
Horário 05:28

As campanhas de prevenção e realização de testes para detecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/aids) são intensificadas próximas ao carnaval e a datas de alerta e conscientização. No entanto, os exames estão disponíveis durante todo o ano na rede pública de saúde. Além destes, a distribuição de preservativos ocorre de forma gratuita nestas unidades.

Com os exames é possível constatar ainda a presença de sífilis e hepatites B e C – DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). Muitos podem possuir estas enfermidades e desconhecer. É fundamental o exame para, se houver positividade no resultado, haver integração ao tratamento medicamentoso oferecido pelo governo e garantia de mais qualidade de vida. Todos os que já se encontraram em situação susceptível ao vírus, não devem perder tempo e “tirar a dúvida”.

O diagnóstico antecipado favorece o portador soropositivo que, a partir do contato com o tratamento antiretroviral, reduz a possibilidade de doenças oportunistas e o falecimento precoce. Ao procurar um posto, são realizados testes: o convencional, no qual o sangue é colhido e o resultado revelado dentro de um período estabelecido pelo órgão de saúde, e o Teste Rápido Diagnóstico de HIV, que garante um posicionamento em 20 minutos.

Em Prudente existe o Programa DST/Aids, da Secretaria Municipal de Saúde, em Prudente, que cadastra os pacientes em tratamento na região. Segundo o órgão, a maior parte das pessoas chega ao local quando já se encontra em um grau avançado da doença.

O uso do preservativo durante as relações sexuais, do mesmo modo, se faz necessário. O Ministério da Saúde acredita que um em cada três portadores desconhece a existência do vírus em seu organismo. Confiança é necessária em um relacionamento. No entanto, há garantia de status livre do HIV em todas as pessoas com quem o parceiro(a) se envolveu sexualmente? É preciso cautela, prevenção e conscientização para a realização do exame.

Além da autoavaliação de cada um que se considera propenso ao HIV/aids sobre a necessidade do exame, é indispensável que o Estado sustente por maior tempo as campanhas, especialmente nos postos de saúde, com panfletagem e orientações em lugares públicos para que as pessoas tomem ciência e procurem a realização do teste.

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