Depois de um grande fluxo de vendas nas datas comemorativas, é chegada a hora das trocas dos presentes. No entanto, para que não haja contratempos na hora de efetuá-las, a Fundação Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) orienta sobre algumas condições que os estabelecimentos podem atuar. Neste ano, em Presidente Prudente, o faturamento do Dia dos Pais chegou a cerca de 20% a mais nas vendas, em relação aos dias normais, e obteve um acréscimo de 3% perante o ano de 2017.
De acordo com a coordenadora regional do Procon, Priscila Nishimoto Landin, cada estabelecimento possui a sua própria política de troca, que estabelecem situações e condições para que os produtos possam ser trocados. “Elas podem possuir critérios como: prazos para troca, cor e tipo de peças definidos, dia determinado, além de requisitar etiqueta, caixa e nota fiscal do produto”, explica. Em compras pela internet, a coordenadora afirma que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, existe um prazo de sete dias após o recebimento do produto, para que a pessoa decida devolvê-lo. Neste caso, a mercadoria não precisa apresentar defeito ou vícios para que haja a devolução.
Priscila ainda orienta que os clientes fiquem atentos a esses detalhes na hora da compra, para que não haja nenhum imprevisto. De acordo com o gerente da loja Jô Calçados, Everton da Silva Pardinho, 37 anos, a política de troca da loja define o prazo de sete dias, por modelo e numeração. “O produto deve estar intacto, sem sinais de uso e o cliente deve estar munido da nota fiscal”, afirma. Já na loja Passo Mania, a gerente Eliana da Silva declara que o prazo para troca na loja é de 15 dias, também por numeração, entretanto, não é necessário apresentar a nota fiscal.
O aposentado Aparecido da Silva, 68 anos, teve que ir até o estabelecimento realizar a troca do calçado que havia ganhado, pois o número estava incorreto. “Eu consegui realizar uma boa troca, não houve nenhuma dificuldade no contato com a loja”, declara. A coordenadora do Procon indica que o cliente tenha as informações sobre critérios de troca do estabelecimento em questão por escrito. “Às vezes, a loja só fala que vai trocar e não tem nada que comprove, e o cliente volta para efetuá-la e não consegue. Por isso, tudo deve estar escrito”, orienta. Em casos de contratempos, o consumidor poderá procurar o Procon e realizar uma denúncia para que faça valer o Código de Defesa do Consumidor.
Fluxo de vendas
De acordo com o presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente e Região), Vitalino Crellis, a expectativa de vendas para esse ano foi atingida. “As vendas foram além do que esperávamos. Em relação ao ano passado, houve um acréscimo de 3% no faturamento e perante aos dias normais, o comércio obteve um aumento de 20%” salienta.
Para Everton, gerente da loja de calçados, as vendas foram classificadas como “excelentes”. “Fomos surpreendidos com um consumo acima da média”, expõe. Ele declara que o estabelecimento ainda possui mercadorias em estoque e estima a venda para essa semana. Na loja de confecções e calçados, Eliana, a gerente, afirma que em relação ao ano passado, as vendas foram as mesmas e não houve um aumento significativo. “Achei que fosse vender mais produtos”, declara. Agora, o estabelecimento está investindo nas promoções para a saída das mercadorias que ficaram no estoque.
COMO PROCEDER NA HORA DA TROCA
- Verifique se o produto está com a etiqueta;
- Guarde sempre a nota fiscal para apresentar ao estabelecimento;
- Fique atento ao período de troca, que pode variar até 15 dias;
- Algumas lojas podem optar por não realizar trocas aos sábados;
- Roupas íntimas e peças brancas, geralmente, não possuem trocas.
Fonte: Fundação Procon
