Para que Aedes seja exterminado é preciso que cada um faça sua parte

EDITORIAL -

Data 29/08/2019
Horário 01:02

E mais uma vez o assunto dengue volta a ocupar espaço neste diário. O tema parece repetitivo, no entanto, por mais que as informações e orientações sejam reforçadas frequentemente, os casos da doença não param de surgir. Em Presidente Prudente, são 5.609 confirmações, sem contar as 10.994 notificações – incluindo os casos confirmados, descartados e inconclusivos. Para frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, e assim prevenir novos surtos da doença no município, uma comissão foi formada.

Entre os parceiros estão as secretarias municipais e a Unimed Presidente Prudente. Juntas, elas irão planejar uma campanha de mobilização – ação de extrema importância para alertar a população sobre os riscos da dengue. Mas para haver êxito é preciso que o planejamento seja colocado em prática. As pessoas precisam fazer a sua parte, e não só ficar esperando atitudes por parte do poder público.

É preciso que todos arregacem as mangas e tomem a responsabilidade para si. Afinal, as equipes da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) podem ajudar com orientações e fiscalização, mas não conseguem estar em todos os imóveis da cidade, promovendo sua limpeza adequada. Isso é dever do morador. Quando ele deixa seus quintais propícios para a proliferação do mosquito-vetor, toda a coletividade do entorno sofre com as consequências, incluindo seus familiares e vizinhos. Só quem teve dengue sabe descrever o infortúnio.

A Prefeitura faz a sua parte ao tentar antever surtos da doença. Especialmente ao constatar que o Aedes está cada vez mais resistente, se reproduzindo, inclusive, em água contaminada e em bueiros. É necessário acompanhar a evolução do mosquito, ou ficará muito difícil exterminá-lo. Ou as pessoas fazem a sua parte o mais rapidamente possível, ou o vetor continuará a trazer tantos prejuízos – tão gigantescos, que nada se assemelham ao seu tamanho de inseto.

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