Com o objetivo de discutir sobre suicídio com a comunidade, a Toledo Prudente Centro Universitário realiza na próxima quarta-feira, dia 18, a palestra “Como vai você? Precisamos falar de empatia”. A iniciativa reunirá a psiquiatra Mariana Milanezi de Lucca, a psicóloga Mariana Buchalla e o professor da disciplina Felicidade na instituição, José Artur Gonçalves. O evento ocorrerá às 18h, no Salão Nobre. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da Toledo Prudente.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. Ainda de acordo com a organização, o suicídio é a segunda maior causa de morte de jovens com idade entre 15 e 29 anos.
A psiquiatra Mariana Milanezi de Lucca explica que o suicídio é um ato executado pelo próprio indivíduo e alguns sinais deixam o alerta. “Falta de esperança, diminuição do autocuidado e rendimento escolar ou no trabalho, mudanças na alimentação ou hábitos de sono, uso abusivo de drogas ou álcool, alterações de humor, isolamento e autoagressão”, aponta.
A psiquiatra completa ainda que, ao identificar esses sintomas, o ideal é incentivar o indivíduo a buscar um tratamento psiquiátrico.
Diante do cenário, na Toledo Prudente Centro Universitário, uma nova disciplina optativa chama a atenção pelo tema Felicidade. Conforme o professor José Artur Gonçalves, o objetivo é trabalhar temas que envolvam os quadros que crescem na população como ansiedade, depressão e estresse.
“O mercado de trabalho também precisa de profissionais capazes de gerenciar emoções e relacionamentos, além de dominar conhecimentos e habilidades técnicas”, comenta o professor.
O docente completa ainda que esse tipo de disciplina pode contribuir com a prevenção do suicídio. “A autorregulação das emoções e o desenvolvimento de outras competências socioemocionais são importantes fatores protetivos à ansiedade e depressão. O autoconhecimento também é fundamental para que o indivíduo reconheça a necessidade de buscar ajuda terapêutica quando seus recursos de enfrentamento não são suficientes”, esclarece.