Pais têm nova oportunidade e devem vacinar seus filhos contra poliomielite

EDITORIAL -

Data 18/08/2018
Horário 07:04

Segue até o dia 31 a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. Por não atingir a meta de imunização de 95% do público-alvo, a campanha tem sido prorrogada, por quase todos os anos no país. Neste sábado, um novo Dia D é realizado e 29 postos de vacinação estarão de plantão em Presidente Prudente para atendimento à população, das 8h às 17h. Os pais ou responsáveis, munidos da carteirinha de vacinação, devem levar seus filhos ao posto de saúde mais próximo para serem vacinados.

A meta da Vigilância Epidemiológica de Prudente é que sejam vacinadas 10.319 crianças de 1 a 5 anos incompletos, totalizando 95% da população infantil. Já na região, o objetivo do Estado é levar as duas gotinhas a 35,2 mil de crianças desta faixa etária.

A poliomielite está erradicada no Estado desde 1988, quando se catalogou um caso em Teodoro Sampaio, município da Região Administrativa de Prudente. No País, o último registro da doença foi em 1989, na Paraíba. No entanto, a enfermidade ainda circula pelo mundo, o que indica necessidade de sustentar a campanha com altas coberturas vacinais, no sentido de manter o estado de erradicação da pólio.

Na terça-feira, o Ministério da Saúde atualizou as informações sobre os casos de sarampo. Atualmente, o país enfrenta dois surtos, em Roraima (296 confirmações) e Amazonas (910). Há ainda, respectivamente, 101 e 5.630 em investigação nestes Estados. Os surtos estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017. Alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos Estados de São Paulo (1), Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Rondônia (1) e Pará (2).

Na oportunidade, as crianças que estiverem com a carteira em atraso terão as vacinas colocadas em dia. Estão disponíveis doses injetáveis contra sarampo, caxumba, rubéola, difteria, coqueluche e tétano, entre outras. Com a imunização, garante-se uma boa condição de saúde à criança, livre de doenças que, muitas vezes, deixam sequelas ou até mesmo são fatais.

Os pais que não compareceram às unidades de saúde não podem perder esta chance e, por sua vez e responsabilidade, devem conduzir os menores para que sejam vacinados. Que o Dia D seja realmente uma nova oportunidade àqueles que, por algum motivo em função da rotina familiar, têm dificuldades para ir ao posto de saúde mais próximo durante a semana. Ao mesmo tempo, os governos estadual e federal não devem perder o foco da campanha e perdurar a vacinação enquanto não se atingir o número preestabelecido.

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