Padovan cobra celeridade em obras da SP-425

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 18/05/2018
Horário 09:12
Marcio Oliveira - Km 460, em frente ao Aeroporto de Prudente, também tem sido alvo de queixas dos motoristas
Marcio Oliveira - Km 460, em frente ao Aeroporto de Prudente, também tem sido alvo de queixas dos motoristas

O prefeito de Pirapozinho, Orlando Padovan (DEM), acompanhado de uma comitiva de vereadores, solicitou celeridade nas obras que, segundo ele, estavam paralisadas no trecho norte da Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), a primeira via de acesso para entrar na cidade, para quem vem de Presidente Prudente. A principal preocupação está no acesso alternativo que foi improvisado aos motoristas, uma vez que tem sido visto como algo “perigoso”.

O pedido dos parlamentares ocorreu em uma reunião realizada na tarde do dia 10, com representantes do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), órgão à frente das obras. Na ocasião, o chefe do Executivo mencionou até a realização de um suposto protesto na via, caso os trabalhos não fossem retornados, bem como a celeridade para a conclusão não fosse feita. Segundo o prefeito, são quase seis meses com o mesmo problema. Na tarde de ontem, funcionários já estavam trabalhando no local.

“A situação está muito caótica. Já houve alguns acidentes de pequeno porte e sem danos, graça a Deus, por conta do acesso alternativo. Para quem vem de Prudente e quer entrar na cidade, não há acostamento, sendo assim, os carros ficam parados na pista para entrarem”, completa o prefeito, sem deixar de mencionar que não é preciso acontecer algo grave para que alguém faça algo. Para ele, tal situação é resultado do descaso da empresa responsável.

Por fim, Padovan lembra que a Fejupi (Festa Junina de Pirapozinho), tradicional evento realizado no município, está preste a ocorrer, entre os dias 20 e 23 de junho. Por ser uma festividade conhecida na região, a preocupação dele também se dá pelo fluxo causado na rodovia nos dias de festa, sendo assim, o acesso deve estar aberto o quanto antes. “Não tem como ficar com esse trecho alternativo para entrar na cidade. A gente espera que a Fejupi seja bastante movimentada, a exemplo dos demais anos, mas sem riscos para a população das cidades vizinhas que vem nos visitar”, finaliza.

É válido mencionar que, conforme noticiado por este diário, as obras na rodovia, que tiveram início em janeiro de 2016 e já passaram por prorrogações na entrega, tinham os meses de março e junho de 2018 como prazos estimados para entrega, tendo até então (dezembro de 2017), uma média de 94,76% de seu total concluído, levando em conta os três lotes divididos entre os kms 418 e 523,43. Aliás, dentro desta quilometragem, no km 460 da SP-425, em frente ao Aeroporto Estadual de Presidente Prudente, também tem sido alvo de queixas, em vista do acesso ao aeródromo ter sido dificultado.

Por sua vez, a Secretaria Estadual de Transportes aponta que as obras “estão em pleno andamento e nunca estiveram paralisadas”. Sobre o trecho de Pirapozinho, o órgão alega que está “devidamente sinalizado”. No que tange aos trabalhos, em relação ao trecho mencionado, no km 473, as obras também já foram iniciadas. Já os pacotes da obra, dois deles já foram finalizados, sendo o 1 e 3. “Falta concluir apenas o lote 2, entre Presidente Prudente e Pirapozinho, que está com 95% dos serviços executados, com investimento é R$ 154,2 milhões”, conclui a pasta.

 

Pé na estrada

Para quem lida com o local diariamente e precisa meter o pé na estrada, o perigo é constante. O taxista Milton Justino, por exemplo, lembra que a situação é a seguinte: “Sem acostamento para quem está vindo de Prudente, conforme o número de carros, uma fila vai se formando na própria pista”. Aliás, o perímetro no qual fica o trecho alternativo, cerca de 50 metros depois do acesso fechado para obras, fica em uma curva.

A situação abre espaço para perigos até em conversões, segundo José Santos, que também é taxista, quando à frente há caminhões. “Como são veículos maiores, o espaço é ainda maior. É necessário muito cuidado para não causar ou fazer parte de um acidente”, lamenta. Ainda de acordo com ambos, a pista está “excelente”, porém, é ofuscada pelo problema. “Tem que melhorar”, finaliza.

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