Oficial de Justiça morre no pós-parto

Priscila do Nascimento Pessato Dano deu a luz no sábado, com 35 semanas e sofreu de síndrome de Hellp

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 11/12/2019
Horário 06:28
Reprodução - Priscila havia se casado há aproximadamente 3 meses
Reprodução - Priscila havia se casado há aproximadamente 3 meses

A oficial de Justiça, Priscila do Nascimento Pessatto Dano, 36 anos, natural de São Paulo, mas morando em Presidente Prudente há anos, faleceu na terça-feira, após sofrer complicações pós-parto, quando deu a luz ao primeiro filho no sábado. Como apurado pela reportagem, ela sofreu de síndrome de Hellp. A prudentina foi sepultada na tarde de ontem, no município que residia.

A vice-presidente da 29ª Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em Prudente, Deborah Rocha Rodrigues Zola, que também é amiga íntima da família, lamentou o ocorrido e explicou que a oficial havia se casado há aproximadamente três meses e, no sábado, quando teve o parto antecipado, teve as complicações geradas pela síndrome, vindo a falecer na terça-feira. “Ela sentiu a contração na madrugada e teve um parto normal. Chegou a ter as primeiras horas com o filho, mas, logo em seguida, já foi dando sinais de que algo estava errado”, pontua.

Priscila trabalhava no Fórum de Presidente Prudente, e, segundo Deborah, era “oficial de Justiça há anos e bem querida” pelo meio. “Estão todos muito tristes com a situação, tanto a família, quanto amigos, profissionais e íntimos. Foi inesperado”, completa. Em nota, a OAB ainda manifestou “solidariedade à família” e se colocou “à disposição”.

Priscila deixou o esposo Thiago Dano e o filho Pietro; a mãe Maria Helena Andrade, conhecida como Leninha; o padrasto Antônio Carlos Tozzoni; e as irmãs Fernanda e Isabelle, além de Patrícia, a qual era gêmea. O pai, Fernando, já era falecido.

SAIBA MAIS

Como apurado pela reportagem, a síndrome de Hellp é caracterizada pela destruição das hemácias, por hemólise, de forma que acarreta alterações nas enzimas no fígado, diminuindo, assim, a quantidade de plaquetas. Associam-se à patologia quadros de pré-eclâmpsia grave, o que pode gerar dificuldades no diagnóstico. Geralmente, os primeiros sintomas aparecem entre a 28ª e a 36ª semana de gestação, que são: dor perto da boca do estômago, dor de cabeça, alterações na visão, náuseas e vômitos, entre outros. A doença tem cura, se identificada e tratada.

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