OBRAS ATRASADAS OU PARALISADAS

REGIÃO - GRAZIELA FERNANDES

Data 23/02/2020
Horário 03:33

 Levantamento do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) aponta que o Estado de São Paulo fechou o ano de 2019 com 1,4 mil obras públicas com problemas no seu cronograma, ou seja, estão atrasadas ou paralisadas. Com relação ao início de 2019, quando o Tribunal de Contas começou a monitorar as construções com problemas de cronograma, os números recuaram em 16%. Em abril, eram 1.677 obras públicas paradas ou atrasadas. Já os dados, atualizados até 10 de janeiro deste ano, apontam a existência de 1.412 projetos – 716 paralisados e 696 atrasados. No total, 1.156 obras – ou 81,87% – são de responsabilidade municipal, ao passo que 18,13% (256) são de competência do Estado.

OBRAS NA REGIÃO

Pelo levantamento, em Pirapozinho, a obra de uma creche está paralisada por atraso em repasses do convênio estadual. A obra de R$ 1.814,114,14, segundo o levantamento do TCE-SP, recebeu apenas R$ 280.614,25. Ainda de acordo com o órgão, a obra está parada desde agosto de 2019. Já em Mirante do Paranapanema, a obra da creche Jardim Escola está atrasada. Ao custo de R$ 1.744.907,05, foram pagos R$ 973.251.38. Mas há problemas no repasse do convênio estadual e a conclusão da unidade segue com atraso no cronograma. Ainda em Mirante, há outra obra com atraso na conclusão, é da Praça Francisco Farias, por problemas no repasse de convênio federal. A coluna aguarda um posicionamento dos governos estadual e federal para saber sobre os problemas com convênios que paralisam e atrasam obras nas cidades de Pirapozinho e Mirante do Paranapanema.

FONTE DE RECURSOS

De acordo com o TCE-SP, a maior fonte dos recursos advém de contratos firmados com o governo federal (39%, 550 projetos). Os convênios ajustados com o governo estadual estão presentes em 439 obras, ou seja, em 31,1%. Ao todo, 382 empreendimentos (27,1%) são decorrentes de recursos próprios dos contratantes e 41 (2,9%) são realizados por meio de contratos de financiamento.

ALERTA PARA A DENGUE

A cidade de Pirapozinho contabilizava, até a quarta-feira, 39 casos confirmados de dengue, mas são mais de 120 notificações ainda aguardando resultados dos exames. A Prefeitura tem atuado para limpar áreas públicas, uma delas é a praça que fica na esquina das ruas Machado de Assis e Miguel Omar Barreto, no Jardim Castilho. O local foi limpo, mas menos de 2 dias depois, a coluna flagrou lixo depositado irregularmente na praça. Restos madeiras que ficaram sob o sol e a chuva desta semana. Um prato cheio não só para o mosquito que transmite a dengue, mas também para o mosquito-palha e a proliferação de escorpião. Lamentável. A poucas ruas deste local, no Parque Alvorada, a mesma situação. Ainda mais grave, pois o descarte irregular foi feito num terreno baldio ao lado de uma casa onde uma moradora foi picada por escorpião na última semana.  Os esforços do Executivo nunca serão suficientes enquanto os moradores não assumirem a responsabilidade do descarte do lixo, e continuarem depositando irregularmente em terrenos, praças e outras áreas.

AVANÇOS PARA REDE LUCY MONTORO

Autoridades municipais, estaduais e representantes do Ministério Público estiveram reunidos no segundo encontro que discute a instalação da Rede Lucy Montoro na região. A coluna acompanha a articulação regional junto às autoridades para a importância da unidade em funcionamento na região de Presidente Prudente. A rede pode proporcionar o melhor e mais avançado tratamento de reabilitação para pacientes com deficiências físicas incapacitantes, motoras e sensório-motoras. Hoje, são 17 cidades do Estado de São Paulo contemplados com a Rede Lucy Montoro.

FOLIA

Para quem vai curtir a folia, cuidado com as estradas. Se beber não dirija. Curta o carnaval com responsabilidade.

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