Melhor amigo do homem, cão se sobressai em trabalho policial

EDITORIAL -

Data 30/05/2019
Horário 04:00

Diz um ditado que o cão é “o melhor amigo do homem”. E para explicar essa afirmativa, esse animal possui várias qualidades, características e uma personalidade ímpar que o define a tal posto. Dificilmente esse ser de quatro patas não conquista o coração de uma pessoa. Hoje em dia é bastante comum, inclusive, encontrar casais que optam por não ter filhos, mas têm em casa um ou mais cachorros. Uma vontade interminável de brincar e a doação gratuita de carinho estão entre as tantas qualidades desses bichinhos adoráveis. Além de ser um grande companheiro, os cães ainda exercem grande papel de segurança doméstica e pública. Prova disso são os “cães policiais”, que arriscam suas vidas ao lado dos homens da lei, os policiais.

Ontem trouxemos neste diário um material especial sobre o árduo trabalho desses heróis de pelos e quatro patas. Desde a inauguração do 8º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) em Presidente Prudente, a equipe do Canil participa ativamente no atendimento de diversas ocorrências de combate ao tráfico de drogas na área de abrangência do CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior).

E não pense que isso não demanda esforço dos animaizinhos. Eles precisam desenvolver e demonstrar habilidades para a função e, para isso, passam por treinamento diário. Ou seja, na busca pela diminuição dos índices de criminalidade, o homem conta e muito com a contribuição, o faro aguçado do amigo peludo.  No Canil do 8º Baep tem duas raças resistentes e ativas: o pastor alemão, que tem como ponto forte o faro, e o pastor belga malinois, com potencial versátil para atuar tanto com o faro, quanto para a mordida.

Automaticamente, como o treinamento do cãozinho precisa começar ainda no desmame, aos quatro meses de vida, o policial que o acompanhará acaba adotando-o. Mais que companheiros de trabalho, os dois, homem e animal, desenvolvem mutuamente uma sólida amizade. Será após o trabalho de psicologia canina que o policial descobrirá a aptidão do seu animal, faro ou policiamento efetivo, mas uma coisa é certa de acordo com o cabo PM César Alves da Conceição: “É muito importante a ligação entre o adestrador e o animal para transmitir confiança. E depois de 8 anos de trabalho na Polícia Militar, chega a hora da aposentadoria do animal. É um momento triste, mas que fica registrado em fotos e, principalmente em nossa memória. Estará eternizado nosso trabalho, quando juntos, em prol da sociedade, combatemos o crime.

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