Maioria das vítimas fatais de trânsito, homens devem ser mais responsáveis

EDITORIAL -

Data 24/11/2018
Horário 05:02

Com a chegada das tão esperadas férias de verão, muitos aproveitam para sair da rotina, viajar, encontrar com familiares e amigos e, claro, comemorar as tradicionais festas do período. Mas, apesar de tudo isso ser uma tradição na maioria das famílias, nem todos se planejam com antecedência para pegar a estrada, por exemplo. Há quem justifique a correria do cotidiano para deixar os cuidados básicos de lado, no entanto, nenhuma justificativa é plausível diante do resguardo que devemos ter com a vida.

Na edição de ontem, este diário mostrou que em outubro foram registradas 17 mortes no trânsito, incluindo rodovias e vias municipais da região. Trata-se do mês com a maior quantidade de óbitos decorrentes deste tipo de acidente, conforme dados do Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo). Vale ressaltar que todas as vítimas fatais são do sexo masculino, ou seja, eles continuam sendo mais imprudentes no trânsito.

Para se ter uma ideia, nos últimos três meses (agosto a outubro), das 38 mortes catalogadas, 32 foram de homens. Isso mostra que o comportamento deles em frente ao volante precisa mudar com urgência. Esse papo de “desafiar a máquina e as leis de trânsito” não está com nada. Do que adianta querer se mostrar “valentão e invencível” dentro de um veículo, e acabar se expondo a riscos e colocando a própria vida e a de outros em real perigo?

Segundo especialistas, a maioria dos acidentes de trânsito poderia ser evitada com prudência e cautela ao dirigir. Além de trafegar com responsabilidade, é preciso manter a manutenção do carro em dia – fator importantíssimo, mas, muitas vezes, deixado para segundo plano. O tema parece batido, mas precisa ser repetido à exaustão. Afinal, não há um dia sequer que este diário deixe de noticiar acidentes de trânsito. Portanto, cada um deve se conscientizar do seu papel como motorista e também como pedestre, para que uma viagem de férias não termine em tragédia.

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