Mãe da Lua, nova banda de Prudente, lança 1º CD, denominado “Tá Todo Mundo Perdido

Álbum de estreia do trabalho do quarteto busca, na fusão de estilos, construir sua estética, transitando por caminhos progressivos

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 28/10/2018
Horário 04:20
Divulgação / Marcel Sachetti: “Mãe da Lua”: um pássaro que emite um canto característico que ecoa na escuridão
Divulgação / Marcel Sachetti: “Mãe da Lua”: um pássaro que emite um canto característico que ecoa na escuridão

Formada em 2017, a Mãe da Lua surgiu do ímpeto artístico impulsionado pela diversidade de referências de seus integrantes: Daniel Lemes (guitarra/gaita/voz), Felipe Fachiolli (guitarra/viola/voz), Lucas Vieira (baixo) e Mateus Gonçalves (bateria). O quarteto busca na fusão de estilos construir sua estética, transitando por caminhos progressivos, psicodélicos e curvas genuinamente brasileiras, nordestinas e caipiras. Isso pode ser visto no primeiro álbum da galera denominado “Tá Todo Mundo Perdido”, totalmente autoral. Felipe e Daniel assinam as canções, enquanto os arranjos são criados em conjunto.

De acordo com o vocalista Daniel, todos os integrantes da banda são músicos há pelo menos uns dez anos, e já integraram outras várias ao longo desse tempo, e agora juntos lançam e comemoram o inédito trabalho da Mãe da Lua.

Segundo Daniel, de forma independente, em pouco tempo, o primeiro álbum da galera intitulado “Tá todo mundo perdido” foi lançado, neste mês de outubro, nas principais plataformas digitais. Foi gravado entre maio e julho deste ano, mixado e masterizado no SoundLane Studios por Éder Muchiutti.

Conforme o guitarrista e gaitista, o conceito é construído a partir do contexto confuso e paradigmático do século 21. Com uma poética suave e provocadora, unindo baiões, guitarras e rock and roll, o quarteto embarca em uma viagem nas entranhas da mente, em que busca criar uma ponte entre o concreto e o inconsciente, o global e o subjetivo.

 

“A banda tem em suas letras conteúdos filosóficos e subjetivos que possibilitam diversas interpretações bem como profundas dentro de um contexto instrumental com bastante ambiências, que por vezes é bucólico. O nome da banda surge então inspirado neste pássaro”

Daniel Lemes

(guitarra/gaita/voz)

 

“Já nos apresentamos em um pub que tinha na cidade e também no Sesc Thermas. Ainda ano passado participamos de um festival de música que teve etapas em Limeira e Araras (SP). Esse ano nos dedicamos praticamente que na totalidade na produção do álbum, que não é um processo muito rápido. Agora estamos preparando o lançamento de um videoclipe para ser divulgado ainda em 2018”, destaca Daniel.

 

Mãe da Lua

De acordo com Daniel, Mãe da Lua é o nome de um pássaro de hábitos noturno, solitário e que é difícil de ser visto. Ele emite um canto característico que ecoa na escuridão. Isso fez com que várias lendas e misticismo fossem criados em torno deste pássaro, como se fosse uma ave mágica.

“A banda tem em suas letras conteúdos filosóficos e subjetivos que possibilitam diversas interpretações bem como profundas dentro de um contexto instrumental com bastante ambiências, que por vezes é bucólico. O nome da banda surge então inspirado neste pássaro”, explica o nome da banda, o guitarrista.

 

Boa fase para todos

Daniel diz que hoje a música vive uma fase boa no país, pois artistas conseguem lançar seus trabalhos de maneira independente com certa facilidade. Consequentemente existem muitas bandas boas surgindo a todo o momento em vários lugares.

“Aqui em Presidente Prudente tem poucos lugares para tocar, porém tem algumas pessoas correndo para organizar festivais de bandas na região. Tem muitas bandas muito boas de música autoral por aqui, organizando eventos para poder tocar. Embora o público voltado para o rock ainda seja pequeno em nossa região”, expõe o guitarrista ressaltando ainda a escolha do fotógrafo Marcel Sachetti para fazer as fotos de divulgação da banda.

“A gente admira muito o trabalho do Marcel. Ele é criativo e muito bom no que faz, tem identidade. Quando decidimos fazer as fotos da banda ele foi o primeiro nome que veio em mente”, pontua.

 

Box 1

 

“TÁ TODO MUNDO PERDIDO”

 

1 – “Joia Viva”

2 – “Por Aí”

3. “Opia”

4 – “Sol da Manhã”

5 – “A Luz Que Vem de Dentro”

6 – “Vou me Encontrar”

7 – “Desilusão”

8 – “Pra Sempre”

9 – “Perna Curta”

10 – “Sete Copas”

 

Box 2

 

FICHA TÉCNICA

 

Banda: Daniel Lemes (guitarra, violão, gaita e voz)

Felipe Fachiolli (guitarra, viola e voz)

Lucas Vieira (baixo)

Mateus Gonçalves (bateria)

*Músico convidado - Thiago Lima (percussões)

Produção: Mãe da Lua

Gravação: entre maio e julho de 2018 por Vinícius Lopes Trombini (Estúdio Nômade) e Mãe da Lua

Mixado e masterizado por Éder Muchiutti no SoundLane Studios

Arte da capa: André Urder


 

 

 

Publicidade

Veja também