Lares abrem portas para visitas da comunidade

PRUDENTE - ANDRÉ ESTEVES

Data 24/12/2018
Horário 08:06
Vila da Fraternidade/Cedida - Vila da Fraternidade oportuniza que idosos passem o Natal fora da entidade
Vila da Fraternidade/Cedida - Vila da Fraternidade oportuniza que idosos passem o Natal fora da entidade

Momento de reunião das famílias e amigos, o Natal é um período de grande movimento nos lares que prestam serviço de assistência integral aos idosos, em Presidente Prudente. Além das visitas familiares, os atendidos também recebem o carinho da comunidade, a qual se mobiliza para levar confraternizações para dentro das entidades. Os cuidados também ficam por conta das próprias administrações, que servem refeições especiais na véspera e no dia em questão. De acordo com a assistente social da Vila da Fraternidade – que fechará o ano com 35 assistidos –, Diana Camila Alexandre, a entidade realizou no dia 14 uma festa para encerrar as atividades de 2018 e recepcionar todos os parceiros que estiveram no local ao longo do ano. A celebração geral é sucedida, no decorrer do mês, de uma série de festividades organizadas por grupos que desenvolveram trabalhos ou visitas na unidade e que agora retornam para comemorar o fim de ano junto aos idosos.

Diana explica que, por se tratar de um modelo de assistência diferente do asilar, grande parte dos atendidos da Vila da Fraternidade ainda preserva os vínculos externos e acaba visitada pelos familiares durante o Natal. Há ainda aqueles que deixam a entidade para passar o feriado prolongado com os filhos e netos. A decisão de sair é voluntária, portanto, há também quem prefira ficar por conta da tranquilidade e sossego do local. “Temos, por exemplo, uma senhora cuja família é superpresente, mas ela não gosta de barulho, então, escolhe ficar na vila e receber os filhos para um café. Nesses casos, oferecemos refeições especiais para que também celebrem o Natal”, expõe. Segundo a assistente social, engana-se quem pensa que o sentimento de tristeza impera nesse período, uma vez que os idosos participam ao longo de todo o mês de confraternizações.

No Lar São Rafael, que atende 86 idosos, a situação é um pouco distinta. A assistente social, Mariane Meneguetti Serra, esclarece que, devido ao tempo de permanência, há atendidos que perdem o contato com a família e, por isso, não recebem visitações dela. Para minimizar a sensação de esquecimento, a instituição dispõe de atendimento psicológico no decorrer de todo o ano, a fim de trabalhar essa questão junto aos idosos. “De todo modo, nossos assistidos são muito bem acolhidos pelo lar e pela população, que realizam almoços diferentes e distribuem lembrancinhas”, pontua.

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