Iara volta com a prata e fala em realização

Antes de embarcar, lutadora disse que não importa aonde chegamos, mas sim como chegamos, por isso ela chegou à final realizada

Esportes - OSLAINE SILVA

Data 31/07/2019
Horário 08:10
Cedida - “Tratei todas as minhas adversárias com respeito e ganhei novas amigas”, diz lutadora
Cedida - “Tratei todas as minhas adversárias com respeito e ganhei novas amigas”, diz lutadora

A atleta da Almeida JJ, do professor Henrique Ramos, Iara Anai Raimundo, de 41 anos, foi vice-campeã mundial na categoria absoluto (sem distinção de peso). E bronze na categoria médio master 1, pelo Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu Esportivo pela CBJJE (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo), realizado no último final de semana, no Ginásio Mauro Pinheiro, no Ibirapuera, em São Paulo

“Mais um ciclo se fecha, dando motivos para eu continuar a minha busca pelo melhor aprendizado. Agradeço a todas as adversárias que tive no tatame, pois sem elas eu não teria como saber como estou e em que devo melhorar. Obrigada ao meu mestre, que tenho o maior respeito e confio em seu trabalho, e aos amigos que estiveram comigo em cada momento. Me desafiei a lutar no master 1, com meninas dez anos mais jovens que eu. Fiz lutas duras, mas consegui fazer o meu melhor. Agora é descansar um pouco para o próximo desafio”, comemora Iara.

Antes de embarcar, Iara disse que não importa aonde chegamos, mas sim como chegamos. Então ela chegou à final realizada. “Tratei todas as minhas adversárias com respeito e ganhei novas amigas. Esta é a ideia. Eu vi pessoas no ginásio que nem me conheciam torcendo por mim, pelas lutas que eu já tinha feito. Teve um argentino que veio me dizer que eu fiz lutas lindas. Descobri que ele era aluno do meu primeiro professor de judô. Esse tipo de coisa é o que me move a estar ali. A menina de 33 anos que ganhou de mim tinha um potencial enorme, onde pude fazer uma luta linda com ela”, afirma.

Os atletas da equipe de Iara, Ygor Santos Barros, faixa cinza, que luta pela infantil A pesado, e Yuri Santos Barros, faixa cinza da infantil A pesadíssimo, foram vice-campeões mundiais. Por sua vez, Amauri Barros, pai dos dois pequenos, ficou com o vice na categoria mMaster 3 pesadíssimo, enquanto Carla Paola Parra garantiu o 3º lugar na categoria adulto pesado. “Carla Parra é venezuelana e luta tanto nos tatames quanto na vida para cuidar sozinha de sua mãe e filho. Amauri é policial e divide sua rotina de trabalho com os treinos. São muitas histórias de vida”, ressalta Iara

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