HRCPP inicia serviço de ressonância magnética

Conforme a administração da unidade de saúde, a fim de evitar a espera para exame fora da unidade, meta é de atender 300 pacientes por mês

PRUDENTE - ROBERTO KAWASAKI

Data 16/02/2020
Horário 05:19
HRCPP - Equipamentos já começam a funcionar amanhã no HRCPP
HRCPP - Equipamentos já começam a funcionar amanhã no HRCPP

O HRCPP (Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente) dá mais um importante passo para atendimento à população. Isso porque, nesta segunda-feira, será iniciado o serviço de ressonância magnética, que faz parte do Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital. Conforme a administração, a meta é de atender pelo menos 300 pacientes por mês, a fim de evitar a espera para exames fora da unidade – uma vez que a rede pública de saúde vivencia grandes filas de espera para exames e diagnósticos de imagens.

Em um primeiro momento, os atendimentos ocorrerão em meio período, das 12h às 18h, com estimativa de realizar de quatro a oito exames por dia, conforme afirma a gerente administrativa do HRCPP, Josiane Salisso. Depois, funcionará em horário comercial, das 8h às 18h, com a possibilidade de plantão aos sábados. “Os pacientes serão aqueles que farão tratamentos no hospital. Então, toda a demanda gerada no HRCPP não vai sair do centro especializado, o que fará com que o paciente não precise aguardar vaga externa no SUS [Sistema Único de Saúde], que tem demanda reprimida”, explica.

Em setembro do ano passado, o hospital iniciou o serviço de exames de ultrassonografia. Antes, a demanda era de 600 pacientes no aguardo de exames. Atualmente, a fila está zerada. “Quando o médico indica, automaticamente agendamos o exame, que é feito na mesma semana”, afirma Josiane, algo que é esperado com a ressonância e, o próximo, com a tomografia, prevista para começar a operar no dia 4 de março.

O Centro de Diagnóstico por Imagem é composto por um aparelho de ressonância magnética; um tomógrafo; dois equipamentos de ultrassom; um mamógrafo; um raio-x fixo e dois portáteis, além de um arco cirúrgico. Patrícia Machado Storto Teffaro, gerente de engenheira e manutenção do hospital, considera a ressonância “um dos exames mais caros [na rede particular]”, mas que será oferecido gratuitamente. “A tecnologia é muito cara, tanto para aquisição, quanto para manutenção”, lembra.

PREVISÃO PARA

UTI GERAL

Para o presidente do HRCPP, Francelino Magalhães, as metas do hospital estão sendo alcançadas devido ao apoio de parceiros, como o título de capitalização do SP CAP, e da comunidade. “Estamos conseguindo investimentos nos aparelhos, fármacos, profissionais do trabalho de maneira gradativa, sem pressa, até constituirmos junto aos governos estadual e federal a verba do SUS para que possamos funcionar plenamente”.

Até o fim de março e começo de abril, segundo o presidente, começará a funcionar a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) geral, que também tem “custo elevado”. “O hospital precisa de R$ 36 milhões anuais para colocar, se não cem por cento, pelo menos oitenta por cento dos atendimentos em funcionamento”, afirma Francelino.

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