Hospital leva serviços médicos a Pirapozinho

REGIÃO - BEATRIZ DUARTE

Data 28/01/2018
Horário 12:37
Marcio Oliveira, Roupas, sapatos e acessórios foram arrecadados para a ação
Marcio Oliveira, Roupas, sapatos e acessórios foram arrecadados para a ação

A ação “Missão amor que Cura”, uma iniciativa do Lar São Francisco de Assis, gestora do Hospital Regional Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, de Presidente Prudente, esteve presente no Parque do Povo de Pirapozinho, na manhã de ontem. O evento ofereceu atendimento médico, alimentação, playground e bazar comunitário para os moradores da cidade.

De acordo com frei Jacó Silva, responsável pela a ação, o objetivo da iniciativa é proporcionar à comunidade mais carente a oportunidade de realizar tratamentos e exames que talvez não conseguisse de outra forma. “A intenção é proporcionar amor para a população, sendo este, o principal conceito da missão”, cita. Pela primeira vez na cidade, ele explica que esta é a quinta edição do evento, que já passou por bairros de Presidente Prudente, Marabá Paulista e presídios.

Com a expectativa de atender até mil pessoas que passassem pelo local, o evento contou com a contribuição de 120 voluntários. Quem visitou o espaço, encontrou atendimento para sete especialidades médicas, sendo elas: infectologia, ginecologia, cardiologia, dermatologia, pediatria, psicologia e fonoaudiologia. Os participantes passavam por uma triagem na área de enfermagem e depois eram encaminhados para o setor que gostariam de realizar o atendimento. Para complementar a ação, havia barracas de sucos, lanches e doces, além de brinquedos para as crianças.

 

Participantes e colaboradores

Viviane Cristina de Oliveira, 33 anos, recepcionista, contou que participa pela segunda vez do evento e acredita que é necessário para fazer o bem às comunidades. “Ajudar o próximo faz bem para nós mesmos”. Já Elizete Mendes Simões, 38, auxiliar de limpeza e responsável pelo setor de doação de roupas, conta que para a ação foram arrecadados 1,7 mil peças de roupas, 90 pares de sapatos, além de acessórios, como bolsas, cintos e óculos. “Acredito que toda essa arrecadação seja doada até o final do dia e faça a diferença na vida de outras pessoas”, fala.

Quem aproveitou para colocar a bateria de exames em dia foi a dona de casa Ivanete Andrade Pereira da Silva, 50 anos. Enquanto esperava cedo na fila de triagem, ela disse que o evento ajuda a população, porque têm muitas pessoas sem oportunidade de fazerem vários tipos de exames, pagando do próprio bolso. “Acho mesmo é que a gente tem que aproveitar”.

Já Claudia Alves, 43 anos, disse que veio com a intenção de conhecer, mas estava na expectativa de fazer algum atendimento. “É bom esse tipo de iniciativa, acho que consegue interagir a cidade. Isso é raro de ocorrer e os moradores gostam de participar. Acho que deve acontecer mais vezes”, finaliza.

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