Em Presidente Prudente, três pessoas foram presas por suspeita de participação na tentativa de homicídio contra um homem de 25 anos. O crime ocorreu na noite de ontem, na Avenida Ana Jacinta. Conforme a Polícia Civil, o suposto autor do crime tem 24 anos e ainda não foi localizado.
A Força Tática foi informada pelo Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) de que dois indivíduos armados, ocupando uma motocicleta Honda CG/Titan, teriam efetuado diversos disparos de arma de fogo, sendo que quatro deles teriam atingido um homem de 25 anos. Conforme o denunciante, os ocupantes da moto fugiram e tomaram rumo ignorado.
Diante das informações, a equipe foi ao local e tomou conhecimento que a vítima estava em desavença com o suposto autor do crime. Desta forma, os policiais suspeitaram de que ele poderia estar escondido na residência da namorada, localizada na Rua Manoel Carneiro de Faria, Vila Lucia Itada.
“Matar os mais fracos”
Em diligência ao endereço da mulher de 28 anos, a guarnição permaneceu nas imediações aguardando alguma movimentação, quando observaram que ela apareceu no portão da residência aparentando nervosismo. Minutos depois, uma motocicleta Honda CG/Titan, ocupada por um homem de 24 anos, entrou na garagem da casa. Enquanto ela fechava o portão, foi abordada pelos policiais militares que testemunharam a mulher perguntando ao motociclista se a vítima havia morrido.
Nada de ilícito foi encontrado com os acusados, no entanto, no aparelho celular de jovem havia troca de mensagens com o suposto autor dos fatos, onde ela dizia que “teriam que fazer campana e matar os mais fracos”.
Sem participação
Na Delegacia de Polícia Civil, os acusados foram ouvidos pela autoridade de plantão e, mediante questionamentos, negaram o envolvimento no crime. Porém, diante das provas encontradas no aparelho celular, optou-se pela prisão em flagrante da dupla por tentativa de homicídio, bem como a apreensão de telefones e motocicleta.
Além dos acusados, a Força Tática prendeu um rapaz de 24 anos em posse de uma arma de fogo de calibre 38. Aos policiais, confessou que o autor dos fatos havia passada na casa dele pouco tempo depois do crime, mas, negou que a arma apreendida teria sido a utilizada, uma vez que afirmou que a comprou de um amigo por R$ 3,5 mil.
