Histórias cruzadas (2011)

CRÍTICA - THIAGO MORELLO

Data 28/03/2018
Horário 18:28
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Quem vê o sucesso de Viola Davis na série da ABC Studios, How to Get Away whit Murder, e o rostinho da atriz mais bem paga de Hollywood, Emma Stone, em seu último sucesso, La La Land, mal sabe que ambos os talentos já estiveram juntos. Em 2011 “Histórias Cruzadas”, com direção do norte-americano Tate Taylor, era lançado ao mundo, retratando o cenário de alto preconceito racial dos anos 60, em Jackson, pequena cidade do Estado de Mississippi, nos Estados Unidos. Emma, como Skeeter, empenhada em ser uma escritora de sucesso, aliou-se à empregada Aibileen Clark (Viola), para denunciarem a situação de exploração dos negros, diante o convívio com os chefes brancos. A filmografia consegue mostrar o que infelizmente, apesar de doses menores, ainda acontece hoje em dia. Sem falar do registro em segundo plano, do modo como a mulher era impulsionada exclusivamente a formar uma família, submeter-se ao homem e não aos seus ideias, como a carreira. Numa época no qual o emponderamento feminino nunca foi tão discutido e a luta entre brancos e negros cada vez mais questionada, sem que o preconceito seja um ato encorajado, o sucesso vale a pena ser visto, como exemplo de coragem e altruísmo entre as personagens.

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