Na sexta-feira, a Praça da Juventude e Longevidade Lucas Nalini Pachoalin, localizada na Cohab, em Presidente Prudente, foi palco da intervenção que busca ser o maior mosaico com tampinhas de garrafas a nível nacional. O objetivo até então, era ultrapassar o recorde mundial que atualmente é de 800 mil tampas plásticas, mas devido a quantidade arrecadada de 700 mil decidiram aguardar para uma próxima oportunidade. De acordo com o professor e idealizador do projeto, Itamar Xavier de Camargo, 39 anos, na atividade alusiva à Páscoa foram utilizadas aproximadamente 400 mil tampinhas em ação que iniciou às 7h e finalizou às 18h. A intervenção foi desmontada no mesmo dia, pois segundo professor é um tipo de arte apenas para registro de fotos e vídeos.
O recorde brasileiro atual é de Itamar Xavier, quando em 2018 realizou um mosaico com 200 mil tampas plásticas. Com está nova intervenção, o próximo passo será entrar em contato com a empresa Records Brasil, responsável pela homologação, e encaminhar fotos e documentos que comprovem a existência do mosaico prudentino e esperar a devolutiva. Durante a construção, o organizador estima que até 200 pessoas tenham passado pelo local prestigiar ou mesmo contribuir com a arte.
Em busca
O grupo iniciou as atividades visando ultrapassar o limite mundial de 800 mil tampinhas. “Queríamos fazer o maior mosaico do mundo com 1 milhão de tampinhas, mas nesta edição não conseguimos porque é muita unidade, porém, percebemos que conseguimos mobilizar muitos setores da sociedade de Prudente, como comerciantes, empresários, igrejas e o governo”. Segundo Itamar, a pretensão é ainda neste ano realizar outro mosaico para desta vez atingirem o recorde mundial.
Conforme noticiou este periódico, a campanha para arrecadação de tampas plásticas para a obra, inicialmente, foi lançada em duas instituições de ensino de Presidente Prudente: Escola Municipal João Franco de Godoy, Navio, Escola Estadual Oracy Matricardi, bem como na ONG (organização não governamental) SOS Criança. Com a iniciativa, outros setores da sociedade acabaram se interessando pelo trabalho e, desta forma, também colaboraram com doações de tampinhas.